Unidade do Samu parada há três meses aguardando nova licitação para conserto

 

Vereadores de Bom Retiro estão reivindicando que o governo do estado forneça uma nova unidade do Samu porque a única disponível está há um mês encostada com o motor fundido e os funcionários parados em casa esperando que o problema seja resolvido.

A história é emblemática e foi levantada pelo repórter Evandro Gioppo, da Rádio Club, ontem. Serve para mostrar as dificuldades para se gerir não apenas a questão da saúde, como também quando se depende de licitação para reparo de algum equipamento público.

 

É a única unidade do Samu

do município

Sabemos quanto é importante uma unidade do Samu num município como Bom Retiro. Tanto que há casos em que uma ambulância de Lages é deslocada para atender, visto que as duas ambulâncias disponível na prefeitura de lá não estão equipadas para o transporte de doentes mais graves.  As unidades do Samu são adquiridas e mantidas pelo estado (hoje tem uma empresa que administra) e gerenciadas nos municípios pelas prefeituras.

 

No caso dessa  unidade do Samu  de Bom Retiro, teve o motor fundido há cerca de um ano. Foi então realizado todo o processo de licitação para consertar o motor.

 

Empresa do Paraná já havia feito o conserto e, em seis meses, o motor fundiu de novo

Sabemos que o processo permite que, qualquer empresa que atenda as exigências, se habilite. Vence sempre a de menor preço. Menor preço que, algumas vezes, significa material ou serviço inferiores. Nesse caso, uma empresa do Paraná foi à vencedora e levou para lá para ser consertada (o que poderia ser feito na própria cidade). Custou R$ 14 mil. E, seis meses depois do retorno, novamente ocorreu o mesmo problema: está parada desde então (há um mês) a espera da licitação para novo conserto.

Com os dois consertos  acabará saindo mais caro do que se comprassem um motor novo, cujo custo gira em torno de R$ 32 mil.

 

Processo teria de passar por mudanças

 

O protesto é maior quando se estabelece um comparativo com o município vizinho, de Bocaina do Sul, que conta com duas unidades do Samu, sendo de menor porte. Entendo que tudo isso poderia ser resolvido se a empresa que administra o Samu no estado ficasse também responsável pela manutenção da frota distribuída pelo estado.

Uma vez ocorrendo o problema, a unidade seria substituída e a empresa providenciaria o conserto. Pois aqui mesmo em Lages já tivemos o mesmo problema, onde uma das unidades também ficou parada por mais de ano.

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