Vereador contesta obra do pontilhão

 

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O vereador Vone Scheuermann criticou a decisão da prefeitura pela construção do pontilhão sobre o rio Carahá a cerca de 100 metros de uma ponte. Portanto, desnecessário, segundo ele. Para o vereador, o dinheiro gasto no pontilhão poderia ser usado em outras obras de maior prioridade.

Não questiono a sua construção, mas o valor gasto com apenas um pontilhão: R$ 100 mil.

Dizem que o primeiro projeto elaborado ainda no ano passado, o custo previsto girava entre R$ 65 a 67 mil.

 

No setor privado se pode fazer muito mais que um pontilhão com esse valor.  Com mais um pouco poderia reformar o espaço da creche que atende os filhos de funcionários públicos que está há um ano e cinco meses fechado, aguardando pelas obras.

 

Reforma da creche está sendo aguardada há um ano e cinco meses

 

Aliás, isso também foi assunto abordado pela vereadora Aidamar Hoffer, na segunda-feira. Diz ela que a creche funciona em local alugado enquanto aguarda a reforma, não conseguindo atender de forma adequada as crianças e nem a demanda por vagas.

Também se pergunta: quantos quilômetros de estrada do interior podem ser recuperados com esse dinheiro? Ou pontes refeitas? 

 

Prefeitura aluga espaço há um ano e

não utilizou até agora

Na mesma sessão o vereador Luiz Marin também reclamava, do aluguel pago por um espaço na Av. Marechal Floriano, para instalar a Farmácia Básica, também há mais de um ano sendo pago, sem que esteja sendo utilizado.

 

 

Aliás, não foi a primeira vez que a bancada de oposição – nem o mesmo vereador -, levanta esse assunto na Câmara, alegando que a Secretaria da Saúde está dispendendo mais de R$ 200 mil por ano só com esse aluguel, enquanto falta dinheiro para muitas outras obras e ações, como o pagamento dos laboratórios ou a reforma da ambulância do Samu parada também há mais de um ano. Realmente o critério para a utilização do dinheiro público é uma obrigação do administrador. Sabemos que, muitas vezes, para atender alguns setores, acaba por aplicar a verba disponível em algo que não é prioridade para a comunidade.

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