Publiquei na coluna do CL

 

Ministério Público quer

identificar funcionário que

assinou as notas da Câmara

 

Citei outro dia que a vereadora Aidamar Hoffer sugeriu que ao invés de uma CPI para apurar questão da Secretaria de Segurança, sejam instaladas três. Das duas outras, uma é para apurar a respeito da reforma das instalações da Câmara, cuja licitação está sub suspeição do Ministério Público.

Pelas informações que temos, a Câmara de Vereadores pagou duas ou mais vezes pela reforma e o teto continua apresentando rachaduras e infiltrações. Isso é, o serviço não foi executado.

Desde 2011 a Câmara tem contrato com uma empresa para fazer esse mesmo trabalho. Gastou recursos além do previsto no mercado e o problema persiste. A 5ª Promotoria da Moralidade Pública abriu investigação para apurar eventuais irregularidades no processo licitatório de 2013.

 

No inquérito Civil Público foram ouvidos funcionários da Câmara a respeito do processo, já que apenas uma empresa atendeu a licitação, exatamente a mesma que já tinha contrato com o legislativo desde 2011.

 

Já o contrato feito naquela época previa os serviços de manutenção, substituição e consertos da parte interna e externa do prédio. No depoimento à promotoria, o diretor administrativo Jones Todeschini informou que desconhecia a pessoa que recebeu o serviço e material e assinou as notas apresentadas à Câmara.

 

Confirmando que o legislativo local nunca contou com  um “ assessor especial” chamado Jair Francisco Verdi. Tanto que no último dia 7, o promotor Jean Pierre Campos enviou ofício ao presidente da Câmara pedindo que identificasse, num prazo de 10 dias, quem era esse funcionário que assinou as notas.

Diligências solicitadas pelo promotor, junto a empresa Emtie, não resultou em nada, pois o oficial não localizou os responsáveis no endereço fornecido.

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