
Cinco irmãos encontram uma família e reescrevem a própria história com adoção na Serra. Adoção atípica foi possível após atuação atenta e técnica de servidores do Judiciário.
“Foi um trabalho construído com muita responsabilidade e sensibilidade. Nosso papel foi aproximar histórias que precisavam se encontrar. Quando percebemos que aquele perfil podia dar certo, iniciamos o diálogo com muito cuidado. O resultado é o que vemos hoje, uma família que nasce do afeto”, explicou a assistente social Lilian Hack Hellt.
Em 14 anos de atuação, esta foi a primeira vez que Lilian conduziu um processo adotivo com tantos irmãos, sem que houvesse separação. Ela explica que, em casos como este, geralmente as crianças ou os adolescentes são encaminhados a famílias diferentes por conta do perfil traçado pelos adotantes. Na maioria das vezes, a preferência é por um número reduzido.
A orientação do Judiciário é de que, mesmo em núcleos distintos, os irmãos mantenham o contato para que não se perca o vínculo afetivo. “Não esperávamos a colocação em uma única família, mas deu tudo certo e ficamos felizes em saber que todos estão bem e nosso dever foi cumprido”, concluiu Lilian.
Excepcional a atitude deste casal, em não separar as crianças. Pensei nos pais originarios, o que teria acontecido, mas o caso terminou feliz.