Expectativa é de que deputado desista da presidência

 

Titon nem deveria ter assumido

 

 

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Concordo em gênero, número e grau com o puxão de orelha do judiciário ao legislativo quando da decisão de negar a Romildo Titon seu retorno à presidência da Assembleia. Teve desembargador, na votação apertada de quarta-feira passada (11 X 10), que questionou: Como é que os deputados conduziram ao cargo de presidente da Assembleia alguém que já estava sendo investigado pelo Ministério Público?  Como ele, entendo que Titon deveria ser o primeiro a querer se preservar e conduzir o processo de forma que outro deputado do partido assumisse.

 

Sabe o que significa isso? Acham que os acordos partidários podem passar por cima de tudo. Entendem que a soberania dos poderes pode encobrir qualquer ação, mesmo irregular e ilegal dos homens ou mulheres que compõem os poderes.

Pode fazer qualquer coisa – embora possa não ser esse o caso de Titon – que prossegue de forma imaculada em sua carreira. Pensam assim porque, até agora foi assim! Mas os políticos só fazem por denegrir ainda mais o que já está cada vez mais desgastada que é a imagem dos políticos.

 

A sede do poder faz com que Titon persista, mesmo diante de uma situação tão desfavorável, na tentativa da volta ao cargo, prolongando o impasse e em consequência o expondo cada vez mais a sua já comprometida imagem.

O mais sensato seria a renúncia do cargo e o seu recolhimento até que possa comprovar sua inocência no caso  da Operação “Fundo do Poço”.

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