Quatro vereadores vão apoiar
candidatos de fora
Teve repercussão a declaração dos vereadores David Moro, Domingos Rodrigues, Gerson dos Santos e Marcius Machado se colocando contra a campanha “Serrano vota em Serrano”.
A discussão surgiu em função de uma moção (de novo uma moção) do vereador Pastor Mendes, apoiando a campanha desencadeada pela Acil.
Eles deixaram claro que não estão compromissados com os candidatos daqui, ou com as coligações as quais seus partidos pertencem.
Considero que dos quatro, o único que era esperado tal posicionamento é do vereador Marcius que até arriscou seu mandato pela sua candidatura que encontrou guarida no PR do deputado federal Jorginho Melo. Tal declaração dos demais, causou surpresa. Certamente entendem eles que tal posicionamento não repercute junto ao seu eleitorado.
Sabemos que Gerson está comprometido com o deputado Ronaldo Benedet.
Domingos deve trabalhar para eleger alguém do PT. Como o partido não terá candidato a federal pela região….
Marcius vai trabalhar por Jorginho Melo e David Moro, vai trabalhar para quem?
Há ainda outro vereador que não está hoje na Câmara, Mushue Hampel, que também vai trabalhar para o Edinho Bez.
Portanto, não irão trabalhar para eleger Carmen Zanotto, já que essa é a candidata dentro da coligação que elegeu o prefeito Elizeu, do PMDB, e que, em última analise, ajudou também a elegê-los.
Conversei sobre isso com a Carmen Zanotto, que preferiu não se posicionar, entendendo que é cedo para fazer qualquer análise nessa área, visto que as coligações ainda não estão fechadas.
Há que destacar que a moção do pastor Mendes foi rejeitada, por causa dos quatro voto contra e três outros vereadores estavam ausentes da sessão
O argumento dos que defendem o voto em candidatos de fora:
David: “Se as demais regiões de SC pensassem assim,. o governador Raimundo Colombo não teria sido eleito”. (Por favor! )
Gerson: “Muitos que estão agora defendendo Serrano vota em Serrano, não trabalharam para eleger o nosso governador”. (Tem razão)
“Se fosse assim, os vereadores teriam de ser votado apenas pelos eleitores de seu próprio bairro.” (Eleição municipal não pode ser considerada)