Reitor da Udesc esclarece a respeito da política de cotas da instituição

O reitor da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), José Fernando Fragalli, prestou esclarecimentos aos deputados sobre assuntos administrativos.

O chamamento para a participação do reitor na sessão foi uma proposição do deputado Alex Brasil (PL), que destacou como principal ponto de debate a polêmica em torno do Edital nº 50/2024, do Ceart, referente a um curso de pós-graduação em Música que reservava vagas para candidatos de instituições das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil.

“A sua convocação não é um ato isolado, mas o fruto de muitos questionamentos recebidos o qual hoje pode-se esclarecer. Ele decorre de uma série de decisões que têm gerado perplexidade na sociedade e que queremos entender os rumos que a Udesc está tomando”, pontuou o parlamentar.

De acordo com Alex Brasil, as novas políticas adotadas pelo Conselho Universitário da Udesc (Consuni) não se restringem apenas aos estudantes, mas também às novas contratações.

“O que mais nos preocupa é que a nova política de cotas não se restringirá ao ingresso de novos alunos, mas será aplicada a todas as contratações. Com todo o respeito, isso soa como uma flagrante ilegalidade. A competência para legislar sobre normas de concurso público e regime de servidores é matéria de lei e é essa Casa quem cria as leis”, afirmou.

5 comentários em “Reitor da Udesc esclarece a respeito da política de cotas da instituição”

  1. Cotas para quem é do Norte e Nordeste para usarem da Udesc, isso é um tapa na cara dos catarinenses.

    Ainda bem que o Jorginho já cortou essa palhaçada.

    Udesc é dos catarinenses, de quem paga imposto aqui.

    VamoQvamo

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  2. A UDESC é autonoma, tem o direito de administrar os seus rumos e fazer convênios com quem quer que seja. Quando desinformados começam a querer bagunçar o meio campo é sinal que o idiotismo ululante de parlamentares e afins já saiu do limite.

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    • Autônoma uma pinóia.
      Quem mantém ela somos nós catarinenses com nossos impostos, nos devem satisfação.
      Deveriam estudar somente os catarenses, mas já que aqui ainda é Brasil, o ensino gratuito deve ser com concorrência igual para todos, se o pessoal do Norte e nordeste querem estudar mês, que seja por méritos como os demais catarinenses que lutam por vagas.
      Oras cotas pra quem é do Norte ou Nordeste, isso é dar um tapa na cara dos catarinenses.

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  3. Cotas na administração, e cargos das autarquias estaduais deveriam ocorrer, assim como cargos nomeados do legislativo (assembleia) e judiciário tbm. Todos os órgãos e setores, que não exigem mestrado, doutorado e phd( o que a maioria dos políticos não tem tbm como formação). O setor público deveria dar o exemplo. Contudo parece que as leis, vigem apenas p/ serem respeitadas e cumpridas pelo setor privado (aqueles que não são amigos do rei, ou que não tem parentes na nobreza). Esse é um fenômeno brasileiro e nada diferente em SC. Estamos importando até candidatos a cargos eletivos de outros estados mais uma aberração catarinense.
    -Depois dizem que os nordestinos que não sabem votar! Os candidatos importados p/ as eleições vindouras serão negros, pardos, arabes, japoneses ,indígenas, ou mesticos nunca né! Esse é o estado de SC, onde 77% da população é branca, e mesmo assim, estão tirando até a chance deles, ou seja, até dos brancos ou mesticos catarinenses, aqueles perderão as poucas chances, de candidatar-se a cargos eletivos, privilégio de uma seleta “casta” social. Estamos longe do processo eleitoral, mas as pesquisas erram tbm, pq sao o momento, a foto, não o futuro. Esperemos que os conscientes, a maioria dos eleitores, que tocam sua vida fora das bolhas ( polarização pt/pl), revertam essas anomalias, que tentarão nos implantar de goela abaixo.

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