O caso do Aristiliano Ramos

 

 

Governador diz que não desiste

 

Aproveitando as inaugurações da arena multiuso do Colégio do Rosário e a reforma e ampliação da Escola Cora Batalha, na quinta-feira, conversei rapidamente com o governador Raimundo Colombo a respeito do prédio do Aristiliano Ramos.

Mostrou-se inconformado com a decisão do judiciário pela conservação e recuperação do prédio, uma vez que a revitalização do calçadão é um de seus sonhos para Lages. Uma espécie de presente para a comunidade.

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“Seria muito mais fácil deixar como está. Mas não vou desistir. Vou até o final”, disse ele, informando que já encomendou um estudo fazendo algumas adaptações ao projeto já elaborado.

 

Qual é a alternativa?

A ideia seria conservar apenas a edificação original e que foi considerada no tombamento, colocando abaixo o restante. Isto é, os muros laterais e toda a construção dos fundos. O ginásio, por exemplo, não está na planta original. Foi acrescentado posteriormente.

 

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O governador lembra o que já acontece em alguns locais históricos, onde se conserva apenas uma fachada, trabalhando seu entorno. Portanto, quando o governador diz que não irá desistir não significa que vai brigar na justiça pela derrubada, mas que continua buscando uma alternativa para revitalizar e ampliar o calçadão.

 

Outras edificações estão sendo

derrubadas

 

Até entende-se o posicionamento do magistrado que analisa o caso do ponto de vista legal, não emocional ou de quem administra um patrimônio ou uma cidade.

Apenas chamo atenção de que a mesma diligência, sobretudo do Ministério Público, nesse caso, deve se repetir com relação às demais edificações muito mais antigas, ainda em pé, tanto na Rua Correia Pinto como na Frei Rogério. Algumas das quais já sendo colocadas abaixo. Tenho notado que a comunidade, a Fundação Cultural e mesmo o Ministério Público assistem indiferentes à derrubada de tais edificações.

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