Esta história de que a safra de pinhão deste ano é muito inferior a do ano passado, acho que é balela. Estive em uma propriedade de amigos em Capão Alto e constatei que tem ainda muito pinhão a ser colhido. Na propriedade de Carlinhos Córdova, ele o filho Felipe, chegaram a tirar mais de 100 pinhas em apenas um pé de araucária. Não é sem razão que o preço do produto nos mercados está caindo a cada dia.
E também constatei que R$ 10 a 15,00 o quilo do pinhão não é caro. Dá um baita trabalho para colher a semente. Isso sem contar para aqueles que têm de subir nas árvores muitas altas para conseguir derrubar as pinhas. E catar o pinhão no chão, também é muito trabalhoso e cansativo.
Desperdício com o corte das araucárias
Outra coisa que constatei é o desperdício das araucárias abatidas. Neste local da Coxilha Rica a Celesc andou cortando pinheiros que estavam próximos à rede de energia. Muitos pinheiros foram ao chão. Mas as árvores abatidas são deixadas no local apodrecendo. Entendo que a própria Celesc, ao fazer o corte, poderia dar destinação a esta madeira, se não deixar que os donos da terra aproveitem. É muito contrassenso deixar no local e não permitir a sua utilização.
Na verdade os Produtores da Amures já estão querendo fazer como o Agronegócio esconder queimar Descartar para vender mais caro
A Udesc, Epagri e Secretária da Agricultura deveriam promover mais os produtos catarinenses. Agregar valor de mercado, como industrializar o Pinhão moído prar pratos gourmet (paçoca) por exemplo. Já que somos uma região interiorana e rural. Já que o turismo está difícil. Partir p/ outras alternativas.
Verdade. O turismo hoje se fechou no mar e é difícil fazer com que o interior seja atrativo.
Tem pinhão e não tem festa!!
um verdadeiro absurdo. o pinheiro fica caído no chão apodrecendo qdo poderia ser doado ao próprio proprietário para benfeitorias em sua propriedade.