Encontro do Movimento de Mulheres Municipalistas Catarinenses em Lages traz à tona estatísticas políticas, ocupação de espaços de poder e expansão da presença feminina em diversificados âmbitos da sociedade
Dos 18 prefeitos dos 18 municípios da Serra Catarinense, seis são mulheres, eleitas em 2024. Em todos estes casos, a primeira chefe do Poder Executivo da história destas cidades. O Estado conta com 39 prefeitas e 42 vice-prefeitas – 13,2% dos municípios possuem prefeitas – total de 295 cidades. A nível de país, são 5.570 municípios. Em 2024, 13,2% dos prefeitos eleitos são mulheres – 734
O Estado conta com 39 prefeitas e 42 vice-prefeitas. Portanto, 13,2% dos municípios possuem prefeitas – total de 295 cidades. Maria Zandonadi de Carvalho foi a primeira mulher eleita para estar à frente de um município em Santa Catarina.
A nível de país, são 5.570 municípios. Em 2024, nas eleições, 13,2% dos prefeitos eleitos são mulheres, ou seja, 734.
Em tempo: Dos cerca de três mil vereadores eleitos nos 295 municípios de Santa Catarina em 2024, 350 são mulheres. No Brasil, 18% dos vereadores eleitos em 2024 são mulheres (10.583). Em um panorama geral, as proporções vem aumentando com o passar do tempo, em estatística positiva em relação às mulheres nos cargos.
Prefeitas: Lúcia Ortiz de Correia Pinto, Carmen Zanotto, de Lages e Tainara Raitz do Cerrito
Informações pertinentes às
mulheres na Serra
Com a nova composição de gênero entre os 18 municípios da Amures, as mulheres representam 33,33% das vagas, pois cresceram numericamente em 100% de uma eleição para outra. O número de vice-prefeitas também saltou neste período, saiu de quatro para seis. Três mulheres eleitas vereadoras em 2020 (Bom Retiro, Correia Pinto e São José do Cerrito) foram eleitas para prefeitas em 2024.
Nas Câmaras de Vereadores, o número saltou de 29 para 37 eleitas, um crescimento de 27,5% em relação a 2020. Ainda assim são apenas 21,4%, do total de 173 vagas de vereador existentes na região (Dados da Amures).
Na serra mulheres votam em homens, talvez pela dominação secular e pela não identificação do empoderamento feminino. Tomem posição, não adianta chorar, vejam as causas da serra não acompanhar a representatividade feminina e lutem por isso.