Prefeitura terá de repassar ao LagesPrevi R$ 65 milhões somente neste ano

Na  coletiva realizada nesta manhã de segunda-feira, a prefeita Carmen Zanotto apresentou a situação financeira da prefeitura.

 Como já havia antecipado a dívida a curto prazo é de R$ 38 milhões.

E somente este ano a prefeitura terá de aportar no LagesPrevi  R$65 milhões, o que significa que terá de fazer um repasse de R$ 5,5 milhões por mês,

Também já haviam antecipado que a dívida a longo prazo é de R$ 142 milhões. Como lembra a prefeita, o valor dos valores financiados já foram pago e agora está sendo pago apenas o juros, etc… Carmen ressaltou o quanto é importante se buscar outras fontes de recursos para a realizsação das obras. Só estas dívidas comprometem 17% do orçamento.

Mas o que surpreendeu, nesta apresentação foi o montante que a prefeitura de Lages tem quanto as possíveis indenizações (dívidas trabalhistas e outras ações movidas contra o paço) que chegam a R$ 247 milhões.

 

Pagamento das cirurgias não chegou aos hospitais

 Com relação às dívidas, a prefeitura ressaltou uma questão preocupante com relação a área da saúde. Como Lages tem gestão plena nesta área, os recursos, sejam do governo federal como do estado, vêm para a prefeitura e está paga os serviços aos hospitais.

Há repasses pendentes aos hospitais com relação às cirurgias seletivas realizadas e só para o Hospital Nossa Senhora dos Prazeres este montante chega a R$ 21 milhões.

Mas consultados os dados junto à Secretaria Estadual da Saúde, estes serviços já foram pagos, mas o dinheiro não chegou até às unidades.

Será preciso fazer um levantamento muito preciso para saber onde foram parar tais recursos, pois a prefeitura precisa prestar contas.

2 comentários em “Prefeitura terá de repassar ao LagesPrevi R$ 65 milhões somente neste ano”

  1. A Constituição de 88, ao criar os Regimes Próprios das prefeituras visou com isso desafogar o INSS oficial. Mas não contava com a falta de recursos de pequenas prefeituras, ou seja. aplicar na bolsa, títulos do governos e achar outras fontes de arrecadação seria uma batalha inglória. Realizei uma pós nesse tema e a busca de recursos atuariais para satisfazer os valores estratosféricos se torna muito complexa e usar os artifícios tradicionais de aumentar as contribuições gera um desgaste político e não resolve o problema. Lages não é a única que padece desse problema.

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