Suspeitos de cometerem homicídios em Correia Pinto foram denunciados pelo MPSC 

Dois homicídios ocorridos durante o feriado de Natal do ano passado abalaram Correia Pinto. Os suspeitos de cometerem os crimes já foram denunciados pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), com base nas investigações da Polícia Civil, e se tornaram réus em ações penais distintas, pois os fatos não têm nenhuma relação. Eles estão presos preventivamente e o objetivo da Promotoria de Justiça da comarca é que sejam julgados e condenados pelo Tribunal do Júri. 

As denúncias foram formuladas pelo Promotor de Justiça Marcus Vinicius dos Santos. “Além das famílias das vítimas, esses crimes também abalaram a segurança e a paz social do município e da região. Em razão disso, a Polícia Civil iniciou uma série de diligências já no recesso para elucidar as autorias e as motivações dos homicídios e, ainda no mês de janeiro, foram decretadas as prisões preventivas de ambos os autores e oferecidas as respectivas denúncias. A batalha contra a impunidade é contínua e o Ministério Público de Santa Catarina, em conjunto com as demais instituições de segurança pública, está comprometido na busca pela justiça para dar uma resposta firme à sociedade”, diz ele.  

O primeiro crime aconteceu em 24 de dezembro, por volta das 21h20, em uma rua do Centro, enquanto muitas famílias compartilhavam a ceia natalina. Um homem levou 11 tiros sem poder esboçar qualquer reação. Ele foi socorrido por populares, mas chegou ao hospital morto. A suspeita recaiu sobre o sobrinho desafeto de 28 anos, que foi localizado e preso cerca de um mês depois e agora responde por homicídio qualificado pelo recurso que dificultou a defesa e agravado pelo grau de parentesco com a vítima.  

Na noite seguinte, outro homem foi morto a tiros na garagem da casa da mãe, no bairro Planalto. O crime foi motivado por uma desavença relacionada a um acidente de trânsito. O suspeito de fazer os disparos foi denunciado por homicídio qualificado pelo motivo fútil e pelo recurso que dificultou a defesa da vítima. Ele está preso preventivamente desde o dia 10 de janeiro.  

“O respeito à vida é fundamental para a convivência em sociedade e, quando há banalização, todos perdemos. Esses crimes não podem ser tratados com indiferença. É preciso valorizar a vida e garantir justiça para restaurar o equilíbrio social”, conclui o Promotor Marcus Vinicius dos Santos. 

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