Azul está em recuperação judicial e houve queda no número de passageiros

Os empresários de Lages reconhecem que a Azul está em recuperação judicial e passa por problemas financeiro, mas segundo o presidente da Acil, Antonio Wiggers a ocupação dos voos tem sido sempre acima de 70%. No ano passado a média sempre ficou acima de 80%. O assunto foi discutido na Rádio Clube, nesta manhã.

Mas, no ano passado a direção da Azul esteve com os empresários falando da necessidade de uma ocupação de 80% para cobrir os custos. Segundo a Azul, nas últimas duas semanas a ocupação dos voos foi de 35 lugares. Esta queda da procura pelos voos também se deve ao custo das passagens aéreas que aumentou em função da alta do dólar, desde do ano passado para cá.

“Precisamos de maior esforço do governo do estado para manter os voos”, dizem os empresários.

Mas reconhecem que todos os incentivos que tinham de ser dados já foram oferecidos, o que a empresa precisa é de clientes. A medida tomada pela Azul terá um impacto negativo muito grande para a região. Se necessário irão até o governo federal para evitar que se concretize o cancelamento dos voos.

A ideia é buscar meios para fazer com que a empresa continue a operar em Correia Pinto ou buscar outra empresa para fazer estes voos, para isso serão mobilizadas todas as  lideranças da região.

7 comentários em “Azul está em recuperação judicial e houve queda no número de passageiros”

  1. A Azul Cargo em Lages postou a seguinte informação há 5 dias atrás:

    https://www.instagram.com/p/DEXZowAuXaa/?utm_source=ig_web_copy_link

    Podemos observar que a média anual de ocupação foi de 73% para desembarques e 76% para embarques. Houve meses com ótima demanda, como maio e junho, quando a ocupação superou 80% e isso considerando os seguintes pontos abaixo que acabam gerando uma menor procura por esse voo:

    Preço elevado das passagens X única rota, obvio que Florianópolis acaba se tornando mais atrativa devido a possibilidade de mais rotas e de oferta de passagens;
    Mudanças frequentes de horários, já foram algumas desde o início da operação;
    Mudança de aeronave, que inicialmente era maior, mais confortável e mais rápida;
    Pouca divulgação da rota, tenho certeza que tem gente que nem sabe que há voos daqui para Campinas.

    Além disso, é importante desmistificar o mito de que ocorrem vários cancelamentos e desvios, a situação melhorou significativamente depois que a pista foi homologada para uso em ambas as cabeceiras. Lá no início, quando o jato Embraer ainda operava no regional é que houve um pouco mais de cancelamentos e isso devido aquele problema do PAPI em uma das cabeceiras, situação mudou completamente depois disso.

    Um adendo para conhecimento, a média global de ocupação o chamado load factor de companhias aéreas varia entre 75% e 85%, enquanto no Brasil gira em torno de 80% (E talvez por isso a companhia tenha exigido um mínimo de 80% de ocupação) só que esses números englobam grandes aeronaves e rotas com muito maior demanda. Para uma rota regional, ocupações de 73% e 76% não me parecem ruins, só que dai você olha e mesmo com todos os incentivos oferecidos à Azul e são vários, ainda assim a empresa não encontra razões suficientes para manter a rota é bem triste. Outro ponto que destaco é a parada completa da operação, ou seja, a Azul não quis aproveitar nem uma certa demanda via Azul Conecta com aeronave menor o que é bem estranho. Talvez seja hora de considerar alguma outra companhia, com aeronaves maiores, que operasse uma escala que fosse, destino melhor como Congonhas. Agora o que não dá é dizer que não há demanda, dizer que tudo já foi feito e 21 mil usuários ficarem desamparados de voo e pior ainda ficarmos com um aeroporto sem qualquer função na região.

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  2. Empresas aéreas optam pela demanda de passageiros, não fixam raízes na região, não adoram a região, simplesmente se não faturam vão embora, coisa bem capitalista e virou moda o Estado ajudar a iniciativa privada que era laureada como o sistema que se auto geria.

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  3. O Lageano reclama que tem poucos voos, que só vai para Campinas, etc.
    Para que venham mais empresas e se fixem aqui, é preciso demanda.
    Com elas surgirão mais voos e mais empresas interessadas.
    De nada adianta ficar reclamando e ir a Floripa pra pegar algum voo.
    Ainda, o maior custo de operação é o combustível. Com o aumento de combustível ocorrendo e baixa procura por voos fica inviável para a empresa manter serviço.

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  4. Parabéns Marcelo pela ideia pq professor nunca poderá andar de avião. Talvez diretores. O salário é baixo. Os substitutos pegam poucas aulas pq só sobra resto. Em dezembro ficam desempregados até fevereiro, receberão salários
    só no outro mês, aqueles que conseguiram aulas. Resumindo só dá pra comer. Logo haverá falta de professores. Até um operario ganha mais. Pena que os pais não ligam pra isso, outros não sabem e ainda alguns só perceberam a importância do professor na pandemia.

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  5. O larápio estava certo, os aeroportos vão virar rodoviárias.
    Só não avisou que iriam trocar os aviões da Azul por ônibus da Manfredi e Nevatur kkkkkkk

    Faz o L e engole o choro

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