Professora e assessora do Cedup explicam o ocorrido

“Não houve nenhum curso fechado. O que aconteceu foi a reorganização da oferta em decorrência da demanda. Os curso de Edificações, Química, TSB e Informática serão oferecidos novamente no início do ano de 2025. Temos turmas desses cursos nos 2° e 3°módulos e os laboratórios podem ser utilizados normalmente pelos profissionais. Os cursos de Transações imobiliárias e Desenvolvimento de Sistemas não tiveram o mínimo de 25 estudantes para abertura de turma, mesmo com ampla divulgação em rádios, através folder, empresas, mídias sociais, entre outros. A equipe gestora precisa ser responsável, busca atender a necessidades da comunidade e não o interesses particular de alguns profissionais. Denúncias levianas e sem responsabilidade em nada contribuem para o processo de ensino e aprendizagem. Estamos trabalhando muito para atender as demandas da comunidade. Para o primeiro semestre de 2025 estamos trabalhando para oferecer novos cursos, o mercado de trabalho é dinâmico e é fundamental renovar.

Rita Nunes de Ataíde

Assessora de direção do Cedup

 

Eu sou professora no CEDUP Renato Ramos da Silva, sou orientadora de curso ali, curso de administração, contabilidade noturno e dos cursos com concomitantes matutino.
Acabei de receber a postagem no seu blog de um colega e confesso que devo entrar em contato contigo para esclarecer alguns pontos.
Por dois motivos.
Primeiro, que quando fala ali que a gestão atual não foi divulgar em rádio os cursos, você pode até confirmar essas informações com as rádios, que a gente foi, sim. Eu, inclusive, fui na Rádio Band FM, no programa do Iopo, fazer a divulgação dos cursos, inclusive dos cursos novos, que é desenvolvimento de sistema e transações imobiliárias.
Nós estivemos na Rádio Clube FM por duas vezes, e estivemos na Rádio 101 FM. Então, todo ciclo de matrícula a gente vai nas rádios. Esse ciclo agora, inclusive, a gente estendeu, pois íamos sempre na Rádio Clube.
Justamente por quê, eu estou te mandando esse texto, porque é um apelo, inclusive, para você nos ajudar.
Os cursos de saúde bucal, edificações, informática, e química não abriram matrícula agora no meio do ano, porque eles passam a ser anuais. E eu já te explico o porquê. Inclusive eu já fui professora nesses cursos também no segundo semestre do ano passado, porque não temos pessoas interessadas em ciclos de matrícula tão curto. O curso de desenvolvimento de sistemas e transações imobiliárias abriu matrícula, era matrícula “balcão”, ou seja, não era candidatura no site da SED SC, e foi, amplamente divulgado pelo Instagram do Cedup, e divulgado nas rádios, como comentei há pouco.
Não tivemos o número mínimo de inscritos nos cursos de contabilidade também, não atingiu o número mínimo, que é 25 alunos. Portanto, não abriu a turma de primeiro módulo em função disso. Os demais cursos que foram abertos foram enfermagem, que sempre tem uma demanda muito alta. A administração fechou turma e também, TST.
Então, assim, eu falo porque eu estou lá há cinco anos, diariamente lutando, brigando pelos cursos. OS CURSOS NÃO ESTÃO PRESTES A FECHAR. Eles não foram fechados. NÓS TEMOS UMA GRANDE DIFICULDADE DA COMUNIDADE EM VIR FAZER CURSO. Há uma dificuldade muito grande das pessoas entenderem a necessidade de estudar. Então, assim, eu peço gentilmente, não sei quem é que levou essa notícia para você. Situações maldosas, situações de pessoas que não conhecem a realidade da escola.
Gostaria muito de fazer um convite para você. Essa semana, dou aula no CEDUP, todos os dias, de manhã e à noite, e assim, convido você para ir lá tomar um café comigo, conversar, quero te mostrar os cursos, mostrar a estrutura da escola. E eu estou te mandando isso não em função de direção, é em função de uma pessoa que trabalha na comunidade, que trabalha diariamente pela educação, que acredita na educação, mas que nós precisamos muito que a comunidade entenda que estudar é importante.”

Professora Denise

2 comentários em “Professora e assessora do Cedup explicam o ocorrido”

  1. Eu sou gestor em uma indústria metal mecânica de médio porte em Lages. Sofremos muito com mão de obra sem qualificação técnica. Entrevistas de emprego são sofríveis, e os próprios colaboradores que já estão contratados tem uma relutância enorme em se qualificar. Isso infelizmente é cultural, e a política de assistencialismo do governo Federal em nada ajuda a mudar esta cultura. Pessoal das faculdades, Cedup, Senai estão direto na empresa fazendo divulgação dos cursos gratuitos ou promoções com parceria da empresa, mas nem isso convence essa juventude a se qualificar. É uma vergonha para essa nova geração, cursos de qualidade que podem proporcionar um futuro melhor para eles não fechar uma turma de 25 numa região como a nossa.

    Responder
  2. Kleber,veja bem é melhor ter quinze qualificados do que nenhum,vc não acha. O que acontece que quando é para o povo o governo coloca limites. Quando é para a elite, tudo certo. O governo estadual tem a prerrogativa do ensino médio.Pq investir no ensino superior se isso é da esfera federa? Claro tudo conchavo afinal o secretário da educação foi presidente do grupo acafe. Se tiver um temos que qualificar como vai melhorar a mão de obra se tem que esperar cinquenta?

    Responder

Deixe um comentário