Fiesc sugere estudo para determinar a vocação de cada aeroporto

A Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) encaminhou ao governo do estado um documento com contribuições ao Plano Aeroviário de SC (PAESC). Em ofício enviado à secretaria de Portos, Aeroportos e Ferrovias, a entidade sugere que o estudo traga uma análise criteriosa da vocação de cada aeroporto e de seu potencial para linhas regulares ou aviação em geral, além de prever a capacidade de expansão dos equipamentos e sua integração com outros modais.

Outra sugestão é que o PAESC tenha um plano básico de zona de proteção de aeródromos, a fim de evitar ocupações indevidas no entorno. Para isso, sugere que os municípios sejam sensibilizados sobre a importância de manter um zoneamento adequado em seus planos diretores, inclusive para permitir eventuais ampliações.

A FIESC traz ainda em seu documento a necessidade de que o plano aeroviário leve em conta a vocação do estado para o comércio exterior. Por isso, pede que o estudo apresente o fluxo de movimentação e o potencial de mercado para o transporte internacional de cargas em cada aeroporto.

Diante do dinamismo da economia catarinense e do próprio setor de transporte aéreo, a entidade lembra ainda a necessidade de avaliação e atualização do PAESC anualmente.

Observamos que quando da implantação do aeroporto regional Serrano a ideia era transformá-lo em porto seco.

3 comentários em “Fiesc sugere estudo para determinar a vocação de cada aeroporto”

  1. As lições ainda não aprendidas com o desastre climático no Rio Grande do Sul. Aeroportos de RS, SC, PR, Malha Emergencial & Pista Mínima Regional.

    RS, SC e PR não constroem aeroportos dentro do conceito brasileiro de PISTA MÍNIMA REGIONAL em seus projetos estaduais. Em 80% dos casos, o gargalo aeroportuário é a pista de pouso, curta, estreita e asfalto de baixa resistência PCN, sem voo por instrumento GPS, consequentemente esses aeroportos não são adequados a moderna aviação. São apenas aeroportos sub-regionais para aeronave Caravan de 09 passageiros e suas passagens sempre caras.

    Não precisa ser especialista no modal aéreo. Os aeroportos da MALHA EMERGENCIAL têm em média pista de pouso de 1.850m de comprimento, asfalto de alta resistência, voo por instrumento GPS e assim, recebem uma variedade de aeronaves com pouca ou nenhuma restrição operacional.

    Nenhum estado deveria construir pistas abaixo das mínimas recomendadas:
    Pista Regional: 1.600 x 30m + PCN31
    Pista Jato Regional 1.800 x 30m + PCN38
    Pista Jato Nacional 2.200 x 45m + PCN50

    Qualquer pista acima de 1.800m deve ter 45m de largura, basta o erro crasso de Jaguaruna-SC com 30m (2.500 x 30m).

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  2. Entendo que nossa região é estratégica, está exatamente no meio das 3 capitais do sul do pais, tem ligação rodoviária direta às 3 capitais e a região oeste do estado de SC. Possuímos 2 aeroportos medianos é verdade, e os voos comerciais estão bem capengas apesar de ainda termos um mísero voo, mas a infra estrutura dos dois aeroportos melhorou nos últimos anos, poderíamos aproveitar pois possuímos uma ferrovia do lado desses aeroportos e o projeto de nova malha ferroviária que deve passar por Correia Pinto. Agora, só pensar não enche a barriga pois vamos puxar que Vacaria logo ali ao sul da nossa cidade planejou e construiu um aeroporto até maior para ser justamente utilizado para cargas, mas vejam só, foram analisar melhor e não há demanda suficiente para isso, a notícia é antiga (2013) mas vale o exemplo abaixo o qual demonstra que não é bem assim para um aeroporto se tornar um polo de cargas ainda mais quando temos os aeroportos de Curitiba e Porto Alegre tão próximos da nossa região:

    “Vacaria candidata-se a maior produtor de maçã do país, com 300 mil toneladas por ano. Mas o fruto continuará sendo despachado em caminhão, porque o custo do frete aéreo tornaria o preço final proibitivo. Quem precisa de transporte por avião são os vendedores de pequenas frutas – o mirtilo, a physalis, a amora e a framboesa. Valiosas, mas frágeis, devem chegar ao consumidor o mais rápido possível.

    “Vacaria candidata-se a maior produtor de maçã do país, com 300 mil toneladas por ano. Mas o fruto continuará sendo despachado em caminhão, porque o custo do frete aéreo tornaria o preço final proibitivo. Quem precisa de transporte por avião são os vendedores de pequenas frutas – o mirtilo, a physalis, a amora e a framboesa. Valiosas, mas frágeis, devem chegar ao consumidor o mais rápido possível.

    A produção de frutas como o mirtilo chega a 300 toneladas por ano, em Vacaria. Considerando-se que um Boeing 737 cargueiro transporta oito toneladas, a safra seria escoada em 38 voos. Conclusão: o aeródromo ficaria ocioso por mais de 10 meses.”

    Fonte: https://www.nsctotal.com.br/noticias/quero-queros-sao-os-principais-frequentadores-de-aeroporto-em-vacaria

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