Falta de efetivo de policiais penais resulta na sobrecarga de trabalho e clima de tensão

A falta de efetivo foi apontada como um dos principais problemas para as condições de trabalho dos policiais penais, tema de audiência pública promovida pela Comissão de Segurança Pública da Alesc, na manhã desta terça-feira (14), no Plenarinho Deputado Paulo Stuart Wright. A realização do debate foi um pedido do Sintespe, sindicato que representa os servidores públicos estaduais, ao deputado Fabiano da Luz (PT), coordenador da Frente Parlamentar em Defesa do Serviço Público.

Conforme os participantes da audiência, a falta de efetivo, aliada também às condições estruturais das unidades prisionais do estado, leva à sobrecarga de trabalho. Somada à periculosidade que envolve a função dos policiais penais, esse cenário resulta em problemas de saúde mental nos profissionais da categoria que, em casos mais graves, terminam em suicídio.

“O clima de tensão é muito grande, o número de profissionais é insuficiente”, afirmou o médico do trabalho Roberto Carlos Ruiz, assessor do Sintespe. “É preciso que o governo abra um diálogo permanente para aperfeiçoar o serviço de atendimento à saúde do servidor. É fundamental esse suporte.”

A presidente do sindicato, Marlete Gonzaga, reforçou a necessidade de melhorias nas condições de trabalho dos policiais penais. “É uma profissão que tem necessidades específicas. Se o Estado não reconhece isso, traz sofrimento, prejuízo.”

2 comentários em “Falta de efetivo de policiais penais resulta na sobrecarga de trabalho e clima de tensão”

  1. Devido as condições elencadas muitos policiais pedem disposição ou remoção para outros orgãos, com gratificações maiores e menos demandas de trabalho

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  2. Ué, mas nao eram as “Forças de Segurança”? Entao sao poucos e nao aguentam o tranco e se matam? Que “forcas” , sempre no plural, é essa que se mata em vez de matar o inimigo? E tem inimigo afinal para ter “forças” no servico público?

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