Segundo o prefeito Elizeu Mattos a revitalização da área central só vai acontecer após a execução do cabeamento subterrâneo e a troca da rede de água e esgoto que está muito velha.
Evitaria assim que tão logo a obra fique pronta tenha de abrir o asfalto para corrigir problemas. Há que se destacar que o cabeamento ainda não foi iniciado porque não foi apresentado o projeto de mudança da fiação da TV a cabo, fibra óptica e telefone. Quando ocorrer a revitalização – seria um segundo passo – estará incluído a execução do projeto de ocupação do espaço do colégio Aristiliano Ramos.
Já é definitiva a decisão de sua demolição, porque segundo o secretário do Planejamento, ali já existiram edificações que remontava ao início da Vila de Lages – a cadeia e o teatro municipal – que foram derrubados, não é justificável que tenha de se preservar um prédio que não é nem centenário e não conserva nenhuma característica marcante.
Para Jorge Raineski é bom lembrar que a decisão de derrubar a antiga escola não é da prefeitura, mas do Conselho do Patrimônio Histórico, após ouvir os pareceres técnicos.
“Sobre essa edificação é preciso responder dois questionamentos antes de defender sua preservação: por que manter? E, para que manter?”, disse ele.
Duas propostas estão sendo estudadas, junto com a empresa de consultoria espanhola. Elas deverão passar pelo crivo da comunidade antes da aprovação final. Raineski ressalta a importância da participação da empresa espanhola, contratada pelo governador Raimundo Colombo.
Diz que a tecnologia usada pela empresa (chamada Bim) é a mais moderna existente e no Brasil só é utilizada pela Petrobrás.
O prefeito Elizeu Mattos observou que ele é o responsável pela demora do início das obras de cabeamento porque não quer que uma etapa fique atrapalhando outra, ou que uma vez feita uma delas tenha de ser aberta para a execução de outra. Pois, dessa forma, essas obras previstas para o centro, se estenderiam infinitamente. Serão realizadas de uma só vez, garante o prefeito.