Leia a nota expedida pela prefeitura:
O Município de Lages desenvolveu um projeto para revitalização do complexo esportivo Vidal Ramos Júnior. o “Tio Vida”, com a substituição da iluminação por lâmpadas LED, a instalação de moderno gramado sintético, além de outras melhorias gerais na estrutura, o que possibilitaria um melhor uso para a comunidade em geral, especialmente o futebol amador da cidade, que reúne centenas de adeptos.
O alto custo da manutenção de gramados naturais, ainda mais em uma cidade com clima rigoroso no inverno, faz com que o campo seja subutilizado. Tivemos bons exemplos na nossa cidade de revitalização de espaços públicos, com a instalação de gramado sintético em dezenas de praças, que hoje se tornaram locais de grande movimento e congraçamento de esportistas, como pode ser observado diariamente.
Importante frisar, que os recursos para revitalização do Vidal Ramos Júnior seriam efetuados através de emendas de parlamentares, sem qualquer prejuízo orçamentário a outras áreas.
O Ministério Público, no uso de suas atribuições, a partir de denúncia formulada pelo Observatório de Lages, encaminhou Ofício ao Município, recomendando o cancelamento e/ou suspensão do processo licitatório para aquisição do gramado sintético.
Entre outros respeitáveis argumentos, haveria a possibilidade de benefício a uma entidade privada, no caso o Internacional de Lages, sendo citado ainda uma pequena intervenção emergencial realizada no gramado natural no início do ano, justamente porque o gramado encontrava-se impraticável para a prática desportiva.
Cumpre esclarecer que o Inter de Lages poderia sim usufruir da nova estrutura, até porque é uma instituição emblemática, que representa Lages desde anos 60, movimentando a paixão de milhares de torcedores, sendo inclusive um motor econômico para a cidade, porém não o faria de forma exclusiva. Além do mais, por conta do calendário da série A do catarinense, e das burocracias inerentes ao processo licitatório e posterior instalação do gramado, sequer seria possível para o Inter de Lages jogar a série A em 2024 no Tio Vida, o que por si só afasta qualquer direcionamento para benefício da equipe.
Destacamos, que diversos estádios municipais públicos são utilizados por equipes profissionais de futebol, como Chapecó, Joinville e Itajaí, recebendo investimentos da municipalidade. O gramado sintético tem sido adotado por diversas equipes e estádios Brasil afora, sendo uma tendência irreversível, pois a médio prazo representa um custo menor do que gramados naturais.
Diante de todo o exposto, e, em respeito a todas as opiniões divergentes, e como não há segurança jurídica para o prosseguimento da revitalização do Complexo Vidal Ramos Júnior, resolve o Município acatar a recomendação do Ministério Público, fundamentada em denúncia formulada pelo Observatório Social de Lages, com o cancelamento de todos os investimentos previstos para complexo esportivo Vidal Ramos Júnior.
Buscaremos o diálogo com os nossos representantes parlamentares, para buscar o redirecionamento das emendas, para outras obras estruturantes na cidade.
Coordenadoria de Comunicação da Prefeitura de Lages
Os gestores da prefeitura de Lages não fazem o básico: não tem médicos nos postos de saúde, a educação das escolas municipais é ruim, falta merenda para as crianças, as ruas estão esburacadas muito antes das chuvas e para resumir todas as secretárias prestam serviço de qualidade duvidosa.
Escândalo da semana, cidade as escuras, sem iluminação pública, teatro fechado, brilho de natal fraco.
É a pior gestão de Lages de todos os tempos!!!
Então a prefeitura queria investir mais de 2 milhões na iluminação do estádio e em gramado sintético!!!
É muito contraditório!!
Temos prioridades maiores e muito mais necessárias!!!
Fora gestores do município de lages!!!
Renunciem, saiam, tenham dignidade, a cidade está sofrendo porque só olham para o próprio umbigo.
Vai se informar primeiro, foi o MPSC que não aceitou essa troca de gramado, pelo alto investimento com dinheiro público.
Parabéns ao Observatório Social e MP. Bloquearam na hora certo mais uma ação descabida com os limitados recursos públicos dessa gestão que se consolida como a mais mentirosa, incompetente, corrupta e enganadora que Lages já teve na sua história.
Boa. A cidade não tem nada, nem Natal foi capaz de fazer e aí querem gastar num gramado para um time privado? Aquilo lá vive de portas fechadas, nem as escolas conseguem usar… tá certo. Quer gramado? Que o todo poderoso Cristofer mande arrumar. E a prefeitura, que pegue esses milhões e use na cidade… USE NA CIDADE.
Me parece que os recursos para este investimento, gramado e iluminação seriam oriundos de emendas parlamentares, sem prejuízo de outras áreas. O gramado sintético iria abrigar jogos do amador e Jocol e Inter. Em Chapecó, Concórdia e Joinville quem mantém os estádios é a prefeitura. Em Lages por briga política, este inoperante Observatório conseguiu acabar com o Inter. Por isto que a cidade não vai para a frente. VERGONHA.
Lages tem uma parcela da população que joga contra. Mentalidade provinciana. Depois de 50 anos jogando no estádio, virou errado o Inter jogar lá.
A maioria dos lageanos não são contra o Inter ou investir no estádio.
Falta transparecia e publicidade de onde vem esse dinheiro???
Existe o orçamento anual de gastos do município.
Ao que parece esse ” investimento no estádio” não está no orçamento anual.
O Ministério Público não tem mentalidade provinciana e nem joga contra.
A nota da prefeitura não esclarece nada sobre origem dos recursos, orçamento, publicidade e transparência
Li a ” nota da prefeitura”
Quem assina é “Coordenadoria de Comunicação da Prefeitura de Lages”??!!!
Por que não o Prefeito ou secretaria de finanças???
A nota diz ” motor econômico para a cidade”???
O que é isso??
E a AmBev, Berneck, Klabin, GTS e tantas empresa, agronegócio, que universidades, hospitais, o que sao?
Percebo que tem pessoas que quanto pior melhor 😞😞
O estágio é municipal e não pode ser revitalizado ?? e por verbas parlamentares ??? e não municipais ???
O maior prejudicado nessa história infelizmente é o Inter (Clube que representa Lages no futebol profissional desde 1949), enquanto Criciúma, Joinville, Florianópolis, Brusque e Chapecó desfilam nas séries do campeonato brasileiro (movimentando e fomentando suas cidades), Lages (por egos e idiotice) permanece na contramão. E para entender…onde estava o Observatório Social diante: das corrupções nessa gestão e na anterior? Nos recursos de pavimentações de ruas antes de eleição? Nas revitalizações do calçadão, tanque, praça da Catedral, etc? Enfim…Perde a cidade, perde o Inter e sua torcida e perde o esporte amador…e quem ganha???
O Inter é nosso e agora nem isso vamos ter. O estádio é de todos e merece investimentos, mas não em grama sintética, coisa de preguiçoso.
Resumo: o Inter vai ter que jogar em algum estádio público de outra cidade. E o Tio Vida vai virar uma tapera. Que lambança do observatório.