A prefeita eleita em Correia Pinto, Lúcia Ortiz (MDB) está tentando impugnar o concurso público para preencher 148 vagas na prefeitura, lançado pela atual administração em 14 de novembro, cujas provas estão marcadas para acontecerem em 19 de janeiro. E pasmem, em 6 de novembro ela enviou ofício ao prefeito Edilson dos Santos –Churiço (PD), para que dessem andamento ao processo de transição e ele só marcou a primeira reunião para esta próxima segunda-feira, dia 02 de dezembro. Para praticamente um mês após a solicitação.
A questão do concurso é bastante séria, porque foi lançado no apagar das luzes da administração, e para contratar alguns servidores cujas vagas nunca foram preenchidas até agora. É o caso dos fiscais de tributo. Hoje a prefeitura tem apenas um fiscal e o edital do concurso prevê duas vagas.
E ainda, no edital está previsto a efetivação de agentes da saúde, quando tais cargos não podem ser efetivados porque é um programa federal e não há previsão de quanto tempo estará em andamento. Em Lages, todos os cargos de agentes de saúde são preenchidos por concurso seletivo, com tempo de duração. Não são funcionários efetivos.
“Em nenhum dos editais lançados há previsão do impacto financeiro decorrentes deste concurso”, lembra Lúcia.
Há ainda uma outra questão levantada pela prefeita eleita. Recentemente foi cancelado um concurso público que ia acontecer na cidade de Anitápolis, pela mesma empresa contratada para o concurso de Correia Pinto. Sendo que aconteceu o mesmo em pelo menos outros quatro municípios.
O atual prefeito argumentou que lançou o concurso porque há uma recomendação do Ministério Público e queria deixar tudo acertado para a próxima administração. Mas esta recomendação é de 2023 e somente agora, no final do mandato, é que resolveu cumprir.