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Colombo deixou três cargos pela metade
 
Em 1998, Raimundo Colombo (então PFL, depois DEM e hoje PSD) concorreu a deputado federal. Ficou na primeira suplência. O governador eleito, Esperidião Amin (PPB, atual PP, mas que em sua origem é a ARENA), além de ser seu amigo pessoal, tinha um compromisso: colocá-lo na Câmara Federal. E assim o fez. Raimundo Colombo, primeiro suplente, tinha a garantia de ficar os quatro anos no cargo de deputado, mas optou em deixar o Congresso Nacional e concorrer a prefeito de Lages. Assim o fez. E ninguém reclamou. Venceu a eleição e dois anos de deputado federal não foram cumpridos.
Em 2004, Colombo se reelegeu prefeito de Lages. Deixou o cargo na metade do mandato para concorrer ao Senado da República, apoiado por Luiz Henrique da Silveira (PMDB). Outra vez ninguém reclamou. Elegeu-se senador e a prefeitura ficou com seu vice-prefeito Renatinho (PP). Dos oito anos de mandato que teria para cumprir como senador, Colombo deixou metade deles porque queria concorrer ao governo de Santa Catarina – o PMDB, graças a Luiz Henrique da Silveira e a Elizeu Mattos (PMDB) abriu mão da candidatura e indicou o vice Eduardo Pinho Moreira. Ou seja, nos últimos 12 anos, Raimundo Colombo deixou três cargos públicos pela metade para buscar outro cargo.
Raimundo Colombo, de quem Elizeu Mattos foi de Líder de Governo na Assembleia Legislativa de Santa Catarina até poucas semanas atrás, apoia o candidato a prefeito de seu partido, o PSD, em Lages, que tem como candidata a vice-prefeita uma pessoa indicada pelo PP. E a campanha dos adversários de Elizeu e da coligação “Todos por uma Lages Feliz” quer que Elizeu cumpra o mandato de deputado estadual e não seja prefeito. Eles não têm moral para pregar isso. Basta olharem o próprio passado. Querem aplicar uma lei que não existe e a uma única pessoa que é o Elizeu. Se Elizeu tem de cumprir o mandato, porque Antonio Ceron não volta, então, para a Casa Civil e fica lá até o fim do governo Colombo?
 
Obrigadinha

 

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