As obras da avenida Ponte Grande, a partir de agora, terão seu ritmo reduzido para se adequar ao cronograma de desembolso financeiro do Ministério das Cidades. Sobretudo no que diz respeito ao avanço da terraplenagem. Semana passada foram pagos R$ 2,7 milhões das obras executadas.
Segundo o que explicou o prefeito, até aqui a obra avançou num ritmo maior do que o esperado, objetivando recuperar o tempo perdido entre a liberação do projeto e o início da obra propriamente dita. Essa obra foi projetada na administração passada, mas só teve início na atual administração, depois de vencer uma série de entraves.
A partir do início, ela avançou tão rápido que em só um dos meses o desembolso foi de R$ 5 milhões. “Mas é preciso haver um ponto de equilíbrio entre a execução da obra e a capacidade de pagamento”, explicou Elizeu, garantindo que isso não quer dizer que a obra possa sofrer paralisação. “O que estamos fazendo constantemente são adequações”, diz. Uma obra desse tamanho é bastante complexa, pois envolve R$ 80 milhões – 57 milhões só da avenida -, prevendo pavimentação, desapropriações e relocação de famílias, portando exige que se façam adequações na medida em que vai avançando.
Tanto que quinzenalmente acontecem reuniões de ponto-controle para acompanhamento e solução dos problemas que vão surgindo. Inclusive erros de projeto que a empresa que o elaborou vai corrigindo ao longo da execução. Tanto que, nas várias vezes que foi a Brasília, o prefeito levou consigo alterações do projeto a serem aprovadas pelo ministério. Há questões, por exemplo, onde era prevista um tipo de base, mas teve de ser alterada em função do solo.
Com a redução do ritmo da terraplenagem, se estuda até a possibilidade de iniciaragora a pavimentação do trecho inicial da avenida.
