A Procuradoria da República em Lages, encaminhou ontem, à 1ª Vara da Justiça Federal, denúncia criminal acusando Henrique Pizzolato de ter cometido por 7 (sete) vezes o crime de falsidade ideológica (produção de documentos com informações falsas) e utilizado esses mesmos documentos por 12 (doze) vezes, nos estados de Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro.
Na acusação o Procurador da República Nazareno Jorgealém Wolff, que também formulou representação à Justiça Eleitoral do Rio de Janeiro pelo cometimento de sete crimes eleitorais naquele estado, descreve os locais, as datas e o modo pelo qual Pizzolato conseguiu recriar, do ponto de vista documental a personalidade do irmão Celso, falecido em um acidente de carro no Paraná no ano de 1978, inclusive obtendo passaporte italiano, utilizado para sair do país e ingressar na Itália.
O Ministério Público Federal pediu a instrução do processo pelo regime do tratado de cooperação judiciária que o Brasil mantém com a Itália, bem como a decretação da prisão preventiva, como forma de garantir a aplicação da lei penal.
Os autos agora vão à apreciação da juíza federal em Lages, Giovana Cortez