


Fotos: Marciano Corrêa



Ozair Coelho de Souza (Polaco), que já se mudou de mala e cuia para Lages deixou o PSD. Vai se filiar ao PSB do Marião.
O ato de filiação já está marcado para o dia 20 de abril, quando o partido fará um encontro. Há seis anos Polaco foi candidato a deputado estadual pelo PPS e ficou na suplência. Chegou a assumir por dois meses a Assembleia. Agora quer voltar como titular de uma cadeira, e como pelo PSD a disputa é muito grande pela vaga de candidato, optou então buscar espaço em outra sigla.
Falta de medicamentos
Um dos questionamentos feitos durante a coletiva com o prefeito, a secretária da Saúde, Cristina Subtil e o diretor administrativo e financeiro da pasta, Maurício Batalha foi o fato de que já estamos a 90 dias da atual administração e ainda não foi resolvido o problema dos medicamentos na farmácia básica.
A falta todo o tipo de remédios ainda é a grande queixa da comunidade. A notícia é de que só se revolverá de vez lá por junho. Mas, não faltou explicação para isso. A começar pelo fato de que não foi feita a licitação no final do ano passado para abastecer a farmácia.
A administração iniciou os trabalhos tendo de recorrer aos hospitais em busca de medicamentos. Na compra emergencial feita inicialmente não foi suficiente para suprir a unidade e ainda devolver o que foi emprestado. Isso porque o volume adquirido correspondeu ao que vinha sendo comprado pela administração anterior, mas que, descobriu-se ser infinitamente inferior a demanda. É preciso dez vezes mais do que vinha sendo comprado. “Só para exemplificar, foram adquiridos 50 mil omeprazol e a metade desse volume já se foram em menos de uma semana”, conta a secretária.
Feita agora nova licitação que será aberta no início de abril, a secretaria se deparou com outro problema que foi a baixa capacidade orçamentária para a aquisição dos medicamentos, conforme explicou Maurício Batalha.
Foi graças ao emprego dos secretários de Finanças e Administração, que conseguiram superar o problema buscando recursos em outras pastas. De forma que, a partir dessa nova comprar, Cristina Subtil acredita que poderá abastecer a farmácia básica a contento.
Tanto que na lista de compras, só de omeprazol são meio milhão. Além de suprir a farmácia, há novidades à vista: serão instaladas duas farmácias básicas: uma no Hospital Seara do Bem e outra no Pronto Socorro. As pessoas que forem atendidas levam também para casa os medicamentos. E ainda, uma terceira unidade será implantada dentro do terminal urbano.
Portanto, a moção do vereador David Moro, nessa semana, não é mera coincidência. Sabedor do projeto da secretaria quis embarcar na carona da ação da pasta
Agentes da Polícia Federal continuam vasculhando documentos e ouvindo funcionários da prefeitura.
Se ficaram aqui por uas semanas é sinal de que não são poucas as suspeitas de irregularidades. Há quem garanta que as consequências dessa ação podem ter uma repercussão muito maior do que possamos imaginar.
Há questões que ainda estão sendo rasteadas para localização, como os pavers adquiridos pela Secretaria da Saúde. Uns dizem que está por São José do Cerrito e outros garantem quem nem chegam a vir para cá.
O vereador de Correia Pinto, Francisco Pierre informa que, ciente da importância da Rodovia do Frango para toda a Região e para a viabilização do porto seco no aeroporto regional, encaminhou moção à secretaria Regional e ao Governo Estadual, pleiteando que o traçado da ferrovia passe por Correia Pinto.
“Temos aqui excelente localização geográfica, logística privilegiada (próximo BR 116, BR 282, BR 470 e Ferrovia Norte-Sul), demanda de transporte (frango, pinus, bebidas (Brahma), etc), aliada a sabida necessidade de desenvolvimento do Planalto Serrano”, argumenta Pierre.
Como o secretário Costinha, ele acredita que a sua concretização passa pelo engajamento da classe empresarial e política e, fundamentalmente, pelo apoio do Governador Colombo.
Durante reunião do Conselho do Desenvolvimento Regional, na terça-feira, era uma choradeira só dos prefeitos por causa da queda da arrecadação dos municípios. Tem prefeito que está se vendo obrigado a lançar mão dos recursos de convênio para pagar a folha.
A situação é difícil para os administradores, a exemplo do que se passa em Lages.
O prefeito Elizeu Mattos, fazia a seguinte avaliação da situação: diz ele que os servidores municipais representam 3% da população, portanto não pode sacrificar os 97% restante em favor dessa minoria. Diz que seu desejo era conceder o reajuste e promete que assim que der vai equiparar o salário dos funcionários que hoje ganham o mínimo nacional, com o salário regional.
Escola do Legislativo
Foi muito aplaudida a moção do vereador Luiz Marin propondo ações para trazer as pessoas da terceira idade para dentro da Câmara, tanto que lhe valeu a indicação para a disputa da presidência da Escola do Legislativo que ainda em aberto. Além de Marin, o vereador Gerson Omar dos Santos também se posicionou como candidato ao cargo.

Luiz Marin vai disputar com…..

Gerson dos Santos a presidência da Escola do Legislativo.
Fila nos bancos
Da audiência pública sobre as filas nos bancos e o não cumprimento das leis que regulam o tempo de espera, duas foram as conclusões: as agências trabalham hoje com o mínimo de funcionários e o Procon é muito brando nas negociações.
Foi sugerido inclusive pelo presidente da OAB local, Marcelo Menegotto, que se divulgue em outdoors as agências que não cumprirem a lei e, literalmente, se casse o alvará se necessário.
Além da agência do Itaú do Coral que com 3.500 correntistas conta com apenas três funcionários, há outros na mesma situação, com quatro mil contas e quatro funcionários. Outro como o Bradesco, com 5.700 contas tem nove funcionários, sendo dois caixas (um preferencial).
O presidente do Sindicado dos Bancários, Renato Dambros observou que até bem pouco tempo o sindicato tinha 1.700 associados e hoje não chegam a 500 em toda a região.
Os deputados estaduais aprovaram ontem, pedido de informação apresentado pelo deputado Dirceu Dresch (PT), solicitando que o governo do Estado informe o valor investido em publicidade para a divulgação do programa Pacto por Santa Catarina. O deputado pede informações sobre número de inserções na televisão, veículos de comunicação em que foram feitos anúncios e o custo de produção das peças publicitárias.
Dresch é autor de projeto de lei, em tramitação no legislativo, que torna obrigatória a divulgação do preço pago pela propaganda institucional feita pelo governo do Estado e autarquias, na própria peça publicitária.