Amaral dá entrevista ao DC: diz que não vai manchar sua biografia e nega que tenha dito que é candidato para um só mandato

 

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DC – O senhor tem 69 anos de idade. Por que só agora a candidatura?

Amaral – Somente agora me acho em condições de deixar a minha empresa totalmente. Há oito anos eu venho trabalhando na sucessão. Isso me dá a possibilidade de me dedicar totalmente à vida pública. Antes não podia fazer isso, sou presidente da empresa. Todo o grupo é somente meu e da minha família. Não tinha possibilidade de ir para a vida pública antes sem comprometer a empresa como um todo.

DC – Em um primeiro momento, não havia consenso do PSDB para a sua candidatura…

Amaral – Não. Isso foi uma invenção da imprensa. Fui convidado pelo senador Dalírio e pelos então dirigentes do partido para entrar no partido. Entrei a convite deles para ser o candidato do partido. No decorrer do processo alguns postularam candidatura em chapa pura. Não concordei porque eu precisava de coligações, mais tempo de TV, mais estrutura. Com chapa pura teríamos dificuldades. Por conta dessa insistência o diretório estadual interviu no partido e formou uma nova Executiva. Mas em nenhum momento houve manifestação para que eu não fosse candidato do partido. Não teve nenhum outro candidato.

DC – Não fica uma ferida no partido?

Amaral – Não fica porque as pessoas que saíram da Executiva não fizeram nenhuma manifestação até agora de repúdio, de alguma coisa nesse sentido. O PSDB ainda é um partido pequeno em Lages, precisa engrossar as fileiras, e essa coligação foi absolutamente necessária.

DC – O senhor tem o apoio do PT, que historicamente nunca foi um apoiador do PSBD…

Amaral – O PT está nesse grupo de partidos que hoje administra a cidade. Então, o PT se engajou, teve as autorizações necessárias para me apoiar.

DC – Não há risco de a aliança futuramente enfrentar resistência do PT?

Amaral – Não existe isso. Em Lages há um caleidoscópio de partidos. O meu adversário tem o PCdoB na coligação dele. Há todos os matizes. Nossa coligação tem o DEM, está junto com o PT na mesma chapa de vereadores. Quando você tem uma coligação você tem uma possibilidade muito maior de atender a todos os segmentos da sociedade. 

DC – O senhor tem o apoio do atual prefeito…

Amaral – Não, tenho o apoio do PMDB, que é o partido do atual prefeito.

DC – Se incomoda se disserem que o seu governo é de continuidade?

Amaral – Não, eu me importo se me chamarem de continuísta, mas não de continuidade. A Festa do Pinhão é uma continuidade de 25, 30 anos. Talvez seja um dos maiores eventos de Santa Catarina, se não for o maior, porque houve continuidade. Os governos têm de se preocupar em políticas de Estado, não políticas de governo. Os mandatos são muito curtos, a cidade é sempre a mesma. Não é possível que as prioridades mudem ao sabor de uma eleição. Entrei no PSDB em abril, nunca fui candidato a nada. E vou ser candidato só a prefeito de Lages.

DC – O senhor é candidato a um mandato só?

Amaral – Não, isso eu nunca disse. Sou candidato a prefeito e posso eventualmente ser candidato a uma reeleição. Posso, mas não pretendo. Mas nunca disse a ninguém que sou candidato de um mandato só. Dificilmente vou à reeleição, já estou com quase 70 anos, mas não vou dizer coisas que, depois, possa me arrepender.

DC – O senhor tem extenso currículo acadêmico e profissional. Lhe falta o mesmo patamar enquanto gestor?

Amaral – Tenho experiência. Fui presidente da Companhia de Tecnologia do Estado. Fui diretor da Codesc. Fui eu que fundei a Acaert, fui duas vezes presidente. Sou presidente licenciado do Parque Orion, sou presidente do Consel. Tenho uma bagagem de administração pública e de classes, de ONGs, que é muito maior do que um adversário meu, efetivamente foi presidente do Conselho do Diretório Acadêmico. Eu também fui presidente de diretório acadêmico na engenharia. Fiz administração na Esag em Florianópolis, é uma escola de administração voltada à administração pública. Fiz mestrado em administração, fiz doutorado em engenharia e gestão do conhecimento. Estou fazendo pós-doutorado na UFSC. Tenho 28 artigos científicos, nove ou dez capítulos de livros publicados, dois livros publicados. O último artigo que estou publicando é sobre dados abertos, dados voltados à administração pública. Os dados da prefeitura são dos cidadão. Vamos fazer em Lages uma administração pública diferenciada porque estará aberta.
 

DC – Sua proposta é instituir mais transparência. Os servidores serão mais fiscalizados?

Amaral – Primeiro, vamos instituir um órgão de compliance. A palavra é em inglês, não tem tradução em conformidade. O que não estiver em compliance não vamos fazer. Não estamos falando de secretaria, teremos uma área na prefeitura. Compliance do prefeito, do secretário, do servidor, de todos os níveis da administração. Isto vai ser perseguido dia após dia. Tenho como referência Goiás, mas as empresas americanas todas já têm. Acho que é muito moderno para o país, senão não estaríamos passando por tudo o que passamos no governo federal, no governo municipal, se tivéssemos essa questão bem limitada, bem clara. Não vamos transigir em nada que possa ser entendido como falta de compliance.

DC – O senhor fala muito em tecnologia, inovação. Diria que a administração municipal parou no tempo?

Amaral – A administração pública parou no tempo, especialmente a do Estado e dos municípios. A administração federal está melhor do que a estadual e municipal com relação à utilização efetiva da tecnologia da informação para que se faça uma gestão eficaz e transparente. Os municípios precisam usar as ferramentas de BI, entender que o Big Data precisa ser utilizado. Vamos achar como desenvolver um aplicativo que possa facilitar essa transparência para o cidadão. Você vê alguma coisa errada, fotografa e já manda. Nós no Ciasc desenvolvemos essa ferramenta e disponibilizamos para a prefeitura de Lages gratuitamente para a Ouvidoria. Isto já está implantado. Ainda está em teste. Você já manda aquilo para o setor de triagem e, automaticamente, recebe no seu celular o que aconteceu. Se o secretário recebeu a informação…

DC – Sua proposta em relação às empresas é estimular o desenvolvimento de dentro para fora. Isto pode vir a barrar grandes empresas na cidade?

Amaral – De jeito nenhum. Quase 70% da nossa arrecadação está nas mãos de quatro empresas. A Ambev tem 40% da arrecadação de Lages, é uma dádiva. Essas empresas são importantes para o equilíbrio fiscal, mas são menos importantes para a geração de empregos. Se elas têm 60 a 70% da arrecadação, tem 5% dos empregados. Precisamos preparar melhor a nossa gente para que, quando essas empresas vierem, absorvam a mão de obra mais qualificada nossa. E vamos dar ênfase às pequenas empresas com perspectiva de crescimento.

DC – O governador apóia outro candidato da cidade. Caso o senhor seja eleito, isto não implica em ter mais dificuldade nos pleitos?

Amaral – Quem me ensinou isto foi o Raimundo. Ele diz que picuinhas políticas não constroem hospital, não fazem pontes nem estradas. Sou contraparente dele, padrinho dos filhos dele. Tenho uma ligação afetiva, de amizade, intimidade, que não vai se abalar por conta de uma eleição. Estamos juntos há 35 anos, 40. Tenho certeza absoluta de que o governador não vai discriminar Lages, a cidade dele. Ele vai ter facilidades comigo. Ele apóia o candidato do partido dele, não podia ser diferente. Acabando a eleição, vou procurar o governador e vou querer fazer todas as parcerias possíveis. O que não vai haver é picuinha.

DC – O quadro atual da prefeitura está inchado? Pretende enxugar?

Amaral – Não vi ainda como está. Não vou ser leviano de dizer "vou demitir não sei quantos, vou diminuir secretarias". As secretarias são necessárias por conta de políticas públicas oriundas de Brasília. Para ter os recurso da Saúde, precisa ter secretaria de Saúde… É preciso ter secretarias que espelhem nos municípios o que há no federal. Vamos ter os funcionários da prefeitura adequados para prestar um bom serviço à população. Temos hoje 47% do orçamento em folha de pagamento, é um número confortável para a administração. Se pudermos ter 30% nós teremos, mas não vamos privar a população de serviços essenciais. 

DC – Sua coligação é ampla. Há quem se preocupe com a acomodação de cargos depois…

Amaral – Quando você governa com 11 partidos, tem que escutar os 11. Não tenho dúvidas de que os partidos vão indicar em áreas afins às suas ideologias. Mas todos os secretários, todos os cargos serão de confiança do prefeito da cidade. Não vou repassar nenhum tipo de decisão que não seja minha. Vou fazer 70 anos, não vou manchar minha biografia. Entrei para deixar legado e mais nada. 

 

http://dc.clicrbs.com.br/sc/noticias/noticia/2016/09/vou-fazer-70-anos-nao-vou-manchar-minha-biografia-garante-roberto-amaral-candidato-em-lages-7413849.html

Polese dá sua versão para a ausência de Hampel no debate

 

Foi realizado o debate realizado com os candidatos a vice-prefeito nesta manhã de domingo, na Band FM, onde compareceram somente dois dos três candidatos. Mushue Hampel, da coligação Somos todos Lages, não quis comparecer, alegando compromissos já assumidos. Foi sua opção, como foi de Roberto Amaral não comparecer no debate anterior.

 

Penso que os políticos acostumados ao microfone acabam se saindo sempre melhor. Aqueles que até hoje dedicaram-se apenas à atividade empresarial não tem os meandros do discurso e mesmo tendo propostas boas, não conseguem expor em situação como essa de tensão.

Entendo que não seria esse o problema de Mushue Hampel, e credito muito mais à solidariedade ao seu companheiro de chapa, que optou por não participar.

 

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Mas, para o vereador e candidato a vice, Juliano Polese, a interpretação é outra: “O candidato que não vem ao debate é como o candidato a um emprego que não vai na entrevista: porque não tem interesse na vaga”.

Quanto ao debate, se é que podemos chamar assim, como observou um dos questionadores, durante a campanha “os candidatos conhecem todos os problemas e conhecer as soluções de todos os problemas. E os problemas persistem independentes das administrações”.

Amaral fez caminhada no Bairro Coral

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Joaquim Goulart Júnior, ex-secretário de Desenvolvimento Econômico e ex-presidente da Acil e apoiando a coligação Somos todos Lages, e acompanhou caminha, hoje (10) na avenida Camões, bairro Coral.

 

“O Roberto tem a mente aberta, é sinônimo de modernidade, não faz parte da ‘mesmice’”, define Joaquim.

 

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Para o atual vice-prefeito e presidente do PPS em Lages, Toni Duarte, “através dos seus veículos de comunicação (grupo SBT Santa Catarina, do qual faz parte a rádio Clube), o Roberto já atende uma multidão de pessoas. Essa experiência ele levará também para a prefeitura”, ressalta. 

 

O presidente da SC Gás, Cosme Polese e Jaime Refinski, também foram legar seu apoio a Amaral.

 

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 “Na atual administração tivemos o melhor resultado dos últimos 15 anos em jogos regionais. Roberto e Hampel vão criar mecanismos pra gente ter um desempenho ainda melhor, superior às conquistas já obtidas”, frisa. “Vamos fortalecer as categorias de base”, relata Jaime.

 

Correio Lageano prepara reportagem sobre dia de campanha de Marcius e Andréia

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Acordar cedo e caminhar muito, de semáforo em semáforo e de porta em porta para apresentar propostas e pedir o voto dos lageanos. Esta tem sido a rotina de Marcius Machado e Andréia Strasser na campanha pela prefeitura de Lages.

 E na manhã deste sábado (10) o Correio Lageano acompanhou o trabalho realizado pelos candidatos da Coligação “Tudo muda, se você mudar”.  O jornal colhe informações para uma reportagem que deve ser publicada  nos próximos dias.

Obviamente que deverá fazer também com os demais candidatos.

O maior cabo eleitoral de um candidato é o serviço que já prestou, diz Hampel

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A coligação Somos todos Lages cancelou toda a agenda de eventos neste final de semana em respeito à primeira dama, Cristiane Garcez que está hospitalizada e situação crave. Mas, os candidatos Roberto Amaral e Mushue Hampel não param. Continuam gastando sola de sapato pelos bairros em busca de votos.

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Durante a semana estiveram nas indústrias, conversando com os trabalhadores.

“O sucesso a gente conquista com muito trabalho. E isso vale para todos. O Hampel e eu queremos administrar Lages, queremos conquistar esse objetivo, que é sermos prefeito e vice, por isso não temos hora certa para descansar”, afirma o candidato a prefeito Roberto Amaral.

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São inúmeras reuniões de manhã, à tarde, chegando muitas vezes até a madrugada. “O maior cabo eleitoral de um candidato é o serviço já prestado por ele”, define Hampel, recordando a vasta experiência como gestor de Roberto Amaral, tocando a rede do SBT em SC e os demais veículos de comunicação do SCC.

 

Propostas de Marcius: entrega de remédios a domicílio e gestão participativa

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Na entrevista promovida pela Rádio Clube, no programa de Daniel Goulart, foram feitas seis perguntas aos três candidatos ao pleito majoritário.

Elas se referiam às estradas rurais, sobre cargos comissionados da prefeitura, equilíbrio nas contas do município, atendimento de saúde aos idosos e do Natal Felicidade.

O que ele respondeu sobre a questão dos comissionados:

Evidenciou, entre outras coisas, a intenção de remanjar servidores públicos para que assumam as funções para as quais foram aprovados em concursos, atualmente ocupadas por comissionados. A ação deve reduzir os gastos com folhas de pagamento e também as despesas da prefeitura com ações e indenizações trabalhistas.

E as associações de moradores:

Sobre o relacionamento com as associações de moradores o candidato observou que seu Plano de Governo prevê a gestão participativa e a realização de audiências públicas nas comunidades  para discutir junto com líderes comunitários e moradores quais as prioridades de investimento da prefeitura para atender à população.

Na área da saúde:

Para atender aos idosos Marcius citou ações como a entrega domiciliar de medicamentos, tanto na cidade  como no campo, e a intenção de apoiar o atendimento médico dos aposentados.

 

Colombo e Amin no comício de Antônio Ceron

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Como foi anunciado, não apenas o governador Raimundo Colombo, como o ex-governador e presidente estadual do PP, deputado federal, Esperidião Amin também esteve no comício da coligação Lages levada a serio, ontem (9) no CentroSerra.

 

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Ele e Colombo são muito bons de discurso e ambos usaram toda a sua verve em defesa da candidatura de Antônio Ceron/Juliano Polese.

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O candidato Antônio Ceron conclamou a todos que foram ao CentroSerra para que trabalhem juntos pela eleição dele e de Juliano, pois, não quer ser prefeito só para ter um quadro na parede, e sim, por estar preparado para o desafio como gestor visando somente buscar o bem dos lageanos.

 

Pinheiro declarou que disse não ao “autoritarismo”

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E aí está o ex-vice prefeito, o ex-vereador e agora, ao que parece, ex-tucano, Luís Carlos Pinheiro, dando depoimento, durante o comício da coligação Lages levada a sério, ontem à noite (09), no CentroSerra.

Foi explicar por que aderiu à campanha de Antônio Ceron:

"Disse não ao autoritatismo e, sim, à democracia: sim à cidade".

Afirmou dar um basta à falta de diálogo, e que a intervenção no PSDB fez com que grande parte dos partidários decidisse acompanhar Ceron e Juliano nesta caminhada.

“Optamos estar ao lado de lideranças motivadas e que sabem exercitar a verdadeira política”, ressaltou.

Eu não vi por lá foi o seu companheiro de jornada, Dilmar Monarin.

Mas, a surpresa foi a adesão do também tucano licenciado, o ex-vereador Teodoro Máximo de Oliveira.

É que Teodorinho é sogro do deputado estadual, Fernando Coruja, do PMDB.

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Olha ele ai com  o 55 no peito.