Terça-feira foi um dia de despedida
para os vereadores não reeleitos
Na última sessão da Câmara nessa 16ª legislatura que se finda, seis dos 12 vereadores se despediram, já que não retornam ano que vem: Toni foi eleito vice-prefeito; Gean Vargas não concorreu à reeleição; Lore, Luiz Amorim, Môro e Neusa não se reelegeram. Da bancada do PP apenas Elói Bassin retornará. Rodrigo Silva ficou na primeira suplência e vai assumir a vaga de Mushue Hampel que foi designado Secretaria do Meio Ambiente. Rodrigo volta na condição de vereador da situação e líder do governo na Câmara.
“Fim da linha” para Lore
O vereador Lorenil Borges, o Lore, diz que encerra aqui sua participação política depois de 22 anos de dedicação às causas comunitárias. “É o fim da linha para mim”, disse ele.
Amorim e Môro querem voltar
Os vereadores Luiz Amorim e Antônio Môro, ambos do PP prometem retornar daqui a quatro anos. “Quatro anos passam depressa, portanto é um até breve”, disse Môro que não se conforma com a derrota diante do trabalho que realizou, elencando os projetos. “Perdemos a batalha, mas estaremos agora, como cidadão, acompanhando e cobrando da nova administração”, disse Amorim, lembrando ao vereador Toni, que “agora passa a ser vidraça”.
Neusa reclama das “forças ocultas”
Se Môro e Amorim manifestaram o desejo de voltar, o mesmo não acontece com a vereadora Neusa Zangelini. Desiludiu-se com a política e considera um ciclo de sua vida que se encerra.. E citou as razões: “a política é feita de articulações e eu não sou muito habilidosa com isso”. Sem contar que “forças ocultas” também agiram para lhe atrapalhar a eleição e o “partido lhe faltou”.
Elói diz que o partido faltou
Até mesmo Elói Bassin admitiu a falha do PP, que “não deu muito apoio aos colegas que não conseguiram se eleger”. Também falou da “falta de habilidade política” da bancada, cujos membros não aderiram a campanha pela manutenção das 12 cadeiras no legislativo. Se tivessem se posicionado a favor teriam sido vitoriosos, como foram os vereadores Marcius Machado e mesmo Aidamar Hoffer, disse Bassin.
Gean cuidará dos negócios da família
Já Gean Vargas, único a ficar fora da disputa desse ano, lembrou que devido a perda recente de seu sogro, mesmo que tivesse concorrido e eleito, “não sei se não teria de renunciar para poder atender meus compromissos,” já que terá de tocar os negócios da família.