O prefeito Elizeu Mattos encerrou seu pronunciamento no jantar/palestra de segunda-feira, dizendo que a reativação dos voos no aeroporto local, “é a maior obra que pode oferecer a Lages”, observando a extensão dos benefícios que a cidade poder receber a partir disso. Isso é indiscutível, contudo, agora vem a segunda parte do processo e o que lhe garantirá a sobrevivência, que é a manutenção dos voos.
Retorno do prefeito, no voo desta quarta
O deputado estadual, Fernando Coruja foi o que mais chamou atenção a respeito disso, brincado observou que se alguém precisa de alguma coisa que pegue o avião e vá buscar em São Paulo: “Ao invés de ficar jogando conversa fora no calçadão, vão para São Paulo!”. Quis dizer com isso que é preciso alimentar os voos para que a Azul continue operando no aeroporto local e coloque novos voos, como o que já está sinalizado para daqui há seis meses.
A próxima linha, provavelmente será à Porto Alegre (RS).
No primeiro dia de operação, o avião ATR 72600 saiu do Viracopos lotado com destino a Lages e também saiu daqui com os 70 lugares ocupados.
Segundo consta, nesse primeiro mês, todos os voos já estão com 80% de reservas e nos próximos dois meses, as reservas já atingem 70% da capacidade.
Observa-se que quanto mais tempo for feita a reserva, mais barata a passagem sairá. O mínimo a ser pago é R$ 119,00 se reservar com bastante antecedência. A comitiva de empresários que acompanhou o prefeito de Rio do Sul, Garibaldi Ayroso, assim como as lideranças de vacaria (RS) que aqui estiveram no jantar, se mostraram bastante animados. Para quem se desloca de Rio do Sul para São Paulo o percurso que deverá percorrer até o aeroporto reduz em 45 quilômetros. Portanto não há dúvidas de que é de interesse daquela comunidade, a manutenção dos voos por Lages.