Só seis vereadores estiveram na audiência

 

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O pequenos e micros empresários lotaram a Câmara, ontem à noite, para a audiência pública para discutir mudanças na lei  3626 de incentivo ao desenvolvimento econômico.

 

O espaço da plateia estava lotado, mas………

 

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O plenário praticamente vazio…. dos 19 vereadores lá só estavam Eloi Bassin, Marcius Machado, David Moro, João Chagas, Gerson Santos e o presidente Anilton Freitas.

Somente seis dos 19 vereadores

Um dos empresários que se manifestou, Marcelo de Oliveira, parabenizou as cadeiras vazias, pois demonstra que os vereadores não estão mesmo interessados no tema.

 

Nem o Adilson Padeiro, que é micro empresário foi lá colaborar com a classe.

 

O motivo da audiência solicitada por Marcius Machado e David Moro a pedido dos empresários era abrir as discusões para mudar a lei municipal de incentivo que só beneficia as grandes empresas.

 

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Mas segundo o secretário do Desenvolvimento Econômico, Luiz Carlos Pinheiro, a lei serve tanto às grandes como as micros e pequens empresas. Mas segundo os empresários ai está o problema. O que serve para as grandes não ajuda aos pequenos.

Estranho é que o secretário não se disponibilizou em abrir a discussão para se elaborar uma nova lei.

 

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O gerente da Caixa, Luiz Antônio Pacheco de Andrade (primeiro da esquerda) tocou em um dos problemas: a questão da dificuldade do pequeno empresário ter acesso a financiamento.

 

A lei dá direito  às pequenas empresas solicitarem terreno. Uma vez obtido têm prazo para iniciar a construção. Não pode tirar do capital de giro o dinheiro para a construção das instalações. Mas se vão ao banco tomar empréstimo não têm o que dar como garantia – sem o que o empréstimo não é autorizado – porque o terreno só passará a ser da empresa depois de 10 anos da doação.

Sugeriu mudanças nesse sentido para viabilizar a doação.

 

Empresas do Ponte Grande

 

Quatro empresários que estão instalados em área que será desapropriada para a construção da Avenida Ponte Grande, foram a audiência levar a preocupação de que não sabem como ficará a situação dessas empresas. Além de não saberem quando e como isso se dará, temem que sejam destinadas áreas  muito longe do local onde estão.

 

Proprietário da Gobetti Oliveira, disse que hoje tem 40 funcionários e precisa fazer ampliação. Diversas vezes procurou informação para definir seu plano de ampliação e não obteve resposta.

Outro empresário, Marcelo Oliveira, teme que uma nova área seja designado em local distante, lá em Índios, por exemplo, e como vai conseguir que o funcionário se desloque todos os dias até lá? Uma grande empresa fornece o transporte, mas como fará uma empresa que tem um ou dois funcionários?

 

O secretário Pinheiro garantiu que as empresas  serão transferidas para áreas próximas ao local onde estão hoje.

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