Prefeito pede voto de confiança
pois diz que trabalha com metas
A Sul Catarinense, vencedora da licitação para as obras de construção da Avenida Ponte Grande recebeu ontem a ordem de serviço e garante que na semana que vem já começa a instalar o canteiro de obras no bairro Caça e Tiro. Ao contrário de que temos visto – ordens entregues há mais de mês sem que as obras tenham iniciado até agora -, essa terá início imediato, porque tem 24 meses para sua conclusão e ainda em março a Caixa fará a primeira medição do serviço feito. Sem isso a prefeitura estará sujeita a perder os recursos de R$ 57 milhões. Segundo o prefeito, com todos os investimentos previstos, de relocação das famílias, indenizações, compra de máquinas e terreno para instalação das famílias, o investimento deverá atingir R$ 80 milhões. Se somados aos R$ 24 milhões previstos para a implantação da bacia da Araúcaria (saneamento básico), cuja ordem de serviço deverá ser entregue semana que vem, serão R$ 100 milhões sendo investidos em Lages de uma só vez, como lembrou o prefeito. “Tenho a sorte de estar concretizando essa grande obra em minha gestão, mas sabemos que ela foi idealizada por muitos outros prefeitos que vieram antes de nós”, disse Elizeu. Essa avenida que sai do Guaruja cortando 13 bairros até chegar ao Caça e Tiro, vai desembocar na rua Cirilo Vieira Ramos, que agora se transformará em avenida, passando a ser uma importante via de escoamento do trânsito. Por essa razão a pavimentação da Cirilo não sai de imediato, visto que será refeito o projeto. O dinheiro para essa obra virá da readequação do projeto da Avenida Santa Catarina, que irá reduzir seu custo em um milhão. O prefeito disse que até entende a razão da população desacreditar dos governantes, mas pede um voto de confiança pois não pode fazer em 50 dias o que não foi feito em décadas. Mas, cita que ele trabalha com metas e tem certeza que fará uma grande administração.
“O mais difícil é governar o governo e isso já fizemos. Agora os projetos vão começar a andar”.
Elizeu Mattos
Prefeito de Lages, falando a respeito da montagem da equipe e a dificuldade de colocar a máquina administrativa a andar.