A eleição da Amures

 

 

 

Eleição foi definida na viagem a Brasília

 

A eleição para a presidência da Amures que inicialmente parecia ser tranquila, foi uma das mais acirradas. O prefeito de Ponte Alta, Carlos Moraes, que assumiu na vaga do ex-prefeito Paulinho, já tinha descartado a possibilidade de concorrer porque entendeu que tem uma tarefa importante pela frente como presidente do Consórcio da Saúde.

 

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Fotos: Oneris Lopes

O prefeito Vânio Forster que desde o ano passado já articulava sua eleição, sendo que foi um dos poucos prefeitos reeleitos – só ele, Amarildo Gaio (Urupema) e Ademar Sartor (Rio Rufino) se reelegeram – era o franco favorito para o cargo. Mas, recentemente o prefeito de Campo Belo do Sul, o padre Edilson Souza resolveu entrar na briga. Na quinta-feira Vânio dizia que se tivesse de bater chapa não iria concorrer.

Esperava uma candidatura de consenso. Mas, não foi assim. Depois das duas candidaturas postas, na reunião de ontem, em Correia Pinto, houve uma longa discussão entre eles e apos de mais de duas horas, Vânio acabou retirando seu nome.  Padre Edilson foi eleito por aclamação.

 

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Para acertar a composição, Vânio ficou de vice-presidente com a garantia de que assume o cargo em 2014. Elizeu Mattos informou aos demais que não vai pleitear nenhum cargo na Amures durante toda a gestão para dar oportunidade aos outros prefeitos. 

Por que houve essa virada na escolha do presidente da Amures, quando já era tida como certa a eleição do prefeito de Correia Pinto?

Acontece que, desde os primeiros encontros dos prefeitos após as eleições, os novatos se mostravam bastante inseguros com relação à precariedade da situação de seus municípios e buscavam dentre os colegas mais experientes a orientação. Esperavam que o futuro presidente fizesse isso. Quando da viagem à Brasília, entendiam que Vânio deveria tê-los acompanhado, e ele não o fez. Foi lá, durante o jantar com a ministra Ideli Salvatti, que alguns dos prefeitos começaram a conversar a respeito e concluíram que deveriam buscar outro nome.

A escolha recaiu no Padre Edilson que aceitou a proposta e aí está hoje, como presidente das Amures.

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