O ex-prefeito de Palmeira, Osni Francisco de Souza ficou muito contrariado com a divulgação da informação de que não esteve na prefeitura no dia 1ª de janeiro para fazer a transmissão do cargo e, nesse mesmo horário, estava em um bar jogando. E quando indagado por que razão não estava na prefeitura para a solenidade, disse que não havia sido comunicado do horário em que ela ocorreria.
Ele alega que esteve na prefeitura entre as 18 e 21 horas, juntamente com o advogado João Carlos Matias, o contador Antônio Pires Burg e o ex-chefe de gabinete.Emídio Mendes Rosário. Todo esse tempo a espera do prefeito José Valdori Hemkemaier e ele não apareceu. “Vesti terno e gravata para entregar as chaves. Para mim, gravata é um sinal de respeito. Seria uma honra entregar o poder”, disse Osni. Como ninguém apareceu, decidiu tomar as chaves e a documentação da prefeitura e levar para a sua casa. Conta o ex-prefeito que já estava próximo das 22 horas,quando Odair José Albano foi a sua casa, comum ofício assinado por José Hemkemeir, para pegar as chaves e a documentação.
Essa é a versão da história contada pelo ex-prefeito. De qualquer forma, seja ela verdadeira ou não, é incabível a alegação de que desconhecia à hora em que ocorreria o ato. E se não sabia, era obrigação dele ou de seus assessores se informarem a respeito. Hoje, com a facilidade de comunicação, acham vocês cabível que alguém fique esperando por três horas por alguém que não tratou de vir?
Osni Francisco concluiu seu terceiro mandato e estranhamento, nessa última vez não sabia o que fazer com as chaves da prefeitura. E também, passa pela cabeça que o prefeito que assumiu não tenha sequer se informado de como ocorreria à transmissão do cargo ou fosse atrás de informação? Fica claro que houve má vontade de ambas as partes para que esse encontro acontecesse.