Análise do programa eleitoral

 

 

 

O escritor Sérgio da Costa Ramos faz hoje, na sua coluna do DC, uma análise do Programa Eleitoral gratuito, que deve iniciar no rádio e TV no próximo dia 21.

 

Tem razão quando diz que “é uma verdadeira aberração que nenhuma democracia avançada engoliria”

 

Lembra que há inclusive a tentativa de estendê-lo às tevês a cabo. Para ele se constitui na “antítese da democracia: é a ditadura da vontade unilateral” Lembra que nem a China ingere com maior agressividade na vida individual das pessoas.

Além do que observa Sérgio, ainda acrescentaria o fato de que são os programas eleitorais que representam o maior custo de campanha. Se gasta horrores com a produção. Tudo é feito a peso de ouro, dos marqueteiros políticos, ao pessoal contratado para produzi-lo. Tem produtor que chega a cobrar R$ 700 mil.

 

Concordo com ele de que tudo isso deveria ser trocado por uma série de debates sobre os problemas da cidade.

Porque os programas eleitorais obedecem as leis da propaganda: usando o poder de persuasão. Vendem o candidato: aquele que tem a melhor fotogenia, o que se apresenta melhor, o discurso melhor escrito, e até com a música que desperta mais emoção no telespectador.  Sua capacidade administrativa, seu projeto de governo é o que menos conta nesse tipo de campanha midiática.

Deixe um comentário