Prefeitura gasta R$ 414 mil por ano somente com o serviço de vigilância eletrônica

Os arrombamentos de creches e unidades de saúde já estão se tornando corriqueiros. Há casos em que os larápios voltam ao local mais de uma vez em uma só semana.  Em algumas unidades a coordenação de Segurança e Trânsito mantém sistema eletrônico de vigilância, vigilância pessoal e até ronda em algumas delas.

Mesmo assim, o executivo Jacinto Bet reclama que “não temos dado conta de evitar todos estes arrombamentos. Esta é uma realidade que assola o país, mas estamos fazendo o máximo possível.” 

A prefeitura já manter contrato de vigilância monitorada com a Casvig (Orsegup) desde a administração passada e gasta R$ 414 mil por ano. Agora está sendo negociado com a empresa alguns ajustes, especialmente no sentindo de obter certas garantias com relação a segurança destes prédios, responsabilizando-a por alguns dos arrombamentos já que o serviço não está sendo eficiente, pois não consegue reduzir o número de tais eventos. 

Em todos os prédios municipais há o sistema de sensores de presença com alarme. Ao disparar acionam um vigilante motorizado (duas pessoas que fazem este serviço) que se desloca para o local e também comunica aos que fazem a ronda, mas infelizmente sempre chegam tarde. São 206 pontos monitorados. Tem locais com até 30 sensores de presença. Mas esses arrombamentos ocorrem em 3 a 4 minutos, porque os malfeitores vão com destino certo o que torna difícil a chegada da viatura em tempo de contê-los.

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“Mas há um dado interessante de que estes arrombamentos, roubos e danos causados ao patrimônio, se somados em um ano todo, não atingem o valor do salário de 10 vigias. Não é tanto os prejuízos financeiros como a sensação de insegurança que isso gera”, explica Jacinto.

“Só o fato de ter uma janela arrombada em sua casa dá uma revolta tão grande que você nem avalia o valor do prejuízo que, as vezes, nem é tão grande”, lembra. Hoje a prefeitura tem 90 vigias efetivos, já que os contratados foram dispensados. Só os contratados eram um total de 120. Com 90 vigias e 206 pontos para atender, a alternativa foi a adoção do sistema eletrônico.

Mas Jacinto não vê a situação com pessimismo, pois a tendência é modernizar com novos equipamentos e já estão sendo instaladas grades reforçadas em todas as janelas destes prédios públicos.

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