Produtores concluem que é preciso buscar novas matrizes de truta para melhorar a qualidade da produção

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Nesta sexta-feira, 20, no Campo Experimental de Piscicultura da Serra, os técnicos da Epagri ouviram os piscicultores da região.

Neste encontro foram colhidas as demandas, as necessidades e as dificuldades para que seja aplicada uma linha de trabalho, especialmente nas pesquisas para a produção de truta em médio prazo, e mais rapidamente, contemplar a criação de outras espécies nativas como o jundiá ou a traíra.

Uma das preocupações abordadas em relação aos alevinos de truta é a constatação de que há casos de consanguinidade, e que estão prejudicando a cruza. Ou seja, há muita reprodução da espécie do mesmo sangue (de pai para filho, de irmão para irmão), fato que está diminuído o vigor dos peixes.

Pesquisa que poderá atestar a qualidade dos alevinos deverá ser feita, em breve, dentro do próprio Campo Experimental, ou em parceria com o Centro Agroveterinário (CAV), e assim, fazer um mapeamento genético para saber o grau de parentesco das espécies existentes na região.

“Nessa fase de melhoramento, se for preciso, vamos buscar novas matrizes de fora do Estado, ou até mesmo do País, se for necessário”, afirmou gerente da Epagri de Lages, Vilmar Francisco Zardo.

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