O NDB abreviação do inglês de Non-Directional Beacon, Rádio Farol Não Direcional. Tecnologia desenvolvida em 1923, pode ser comparada a uma rádio AM que transmite na sua frequência específica e através da antena o sinal de sua programação, conversa, música, bate-papo e futebol. Na cabine do avião há um receptor de rádio a ser sintonizado na mesma frequência deste rádio NDB, e também outro instrumento com uma agulha. Este indicará a direção de onde vem a transmissão (antena) do NDB. Se a antena está ao norte em relação ao avião, a agulha apontará para o norte. Se a antena está ao sul, a agulha apontará para o sul. Somente isto. Não indica a distância do avião até a antena e nem o tempo de voo. É um aparelho rudimentar do início do século passado sofrendo também grandes interferências. Assim voavam nossos avós.
As informações do GPS (RNav) são livres para ser usadas e principalmente sem taxas e sem a manutenção caríssima dos antigos equipamentos afixados no solo do aeroporto como o NDB (Non-Directional Beacon), o VOR (Very High Frequency Omnidirectional Range) Transmissor Magnético Multidirecional de Alta Frequência com tecnologia de 1946 e DME (Distance Measuring Equipment)Equipamento Marcador de Distância avião-aeroporto.
O GPS simplesmente é livre, grátis. O GPS assegura a normalidade de operações de pouso e decolagem com sol ou chuva, durante o dia ou à noite através de triangulações do satélites e substitui com ampla vantagem o NDB, o VOR e o DME. Com a operacionalidade da constelação Europeia de Satélites, o Galileu, em 15 de dezembro 2016, o sistema multiplicara por 10 sua eficiência operacional, igualando-se no futuro, sua precisão ao ILS, Instrument Landing System dos aeroportos internacionais. Serão 30 satélites ao todo, sendo que 8 já estavam em órbita desde 2015 em caráter experimental. Estima-se que o erro de posicionamento geográfico será de 30 a 90 centímetros máximos no planeta!!!
Até o ano de 2020, 4 constelações GNSS (Global Navigation Satellite System) estarão em pleno funcionamento, a saber, a Americana GPS, a Européia Galileu, a Russa Glonass e a Chinesa Beidou-Compass. Aproximações e pouso serão efetuadas com teto de 60m, e futuramente apenas 30m acima da pista, assim, os procedimentos GNSS passarão a ser de precisão.
Mesmo as cidades localizadas em vales ou em regiões montanhosas podem ter o seu aeroporto operando por instrumento. O sistema GNSS já foi amplamente testado em aproximações, pouso e decolagem nas piores condições meteorológicas e topográficas do planeta como os aeroportos do Alaska. O sistema GNSS ou comumente chamado pelo nome da constelação americana GPS, não pode estar no futuro, já deve ser a realidade programada para os voos por instrumento no aeroporto do Planalto Serrano em Correia Pinto.
Saudações,
Claudio Lemes Louzada