Na sessão da Câmara de hoje deverá ser votado o veto do prefeito Elizeu ao Decreto Legislativo que reajusta em 11,28% os salários dos servidores da casa e dos vencimentos dos vereadores.
Ele vetou o decreto em sua totalidade, significa que, se foi mantido hoje, não haverá reajuste para os vereadores e nem para os servidores.
Precisará da aprovação de dois terços, ou seja, 13 votos.
Se contar com os três votos – dois dos vereadores que votaram conta o reajuste, mas da vereadora Aidamar, que se absteve -, precisará de mais 10.
O vereador Marião certamente não irá “comer mosca” pela segunda vez.
Elói Bassin já garantiu que se tivesse em plenário, seria contra o aumento. Já são cinco.
Se realmente os vereadores da base se comprometerem com o prefeito, na reunião de sexta-feira pela manhã, somam o número suficiente e até sobra.
Pastor Mendes, João Chagas, vieram à público dizer que mantêm o veto.
E não será diferente, porque há uma grande movimentação da sociedade organizada para levar muita gente à sessão da Câmara e exigir posicionamento dos edis.
Aproveita-se também para resolver uma segunda questão polêmica: fazer com que seja votado o projeto de redução das cadeiras.
Dos quatro projetos que estão na casa, o primeiro a ir a votação é o que reduz de 19 para 15 cadeiras. Sendo votado e aprovado este, ficam todos os demais prejudicados. Este foi protocolado com nove assinaturas. Se o primeiro for reprovado, vota-se o seguinte.
Os demais são, na sequência em que deram entrada: o que mantém as 19 cadeiras, de autoria do vereador João Chagas; o que reduz para 13 vagas, do vereador Marcius Machado e o, mais radical deles, que reduz para nove vagas, de autoria de Juliano Polese.
Na semana passada, os dois primeiros projetos tiveram pedido de vista, portanto adiada a votação, mas estão aptos para isso. Não creio que, se colocada na pauta, seja novamente adiada a decisão.
No final da sexta-feira, a direção da Câmara expediu nota informando das providências tomadas para manter a ordem na Casa na sessão de hoje. Foi solicitada a presença da PM e só terão acesso ao plenário Nereu Ramos 132 pessoas, correspondentes ao número de assentos existentes, que serão ocupados por ordem de chegada.