Embora a construtora Sulcatarinense tenha informado que em questão de semanas retomaria os serviços na Avenida Ponte Grande, as obras continuam paradas e a retomada dos trabalhos por parte da empresa está fora de cogitação.
Entrou em recuperação judicial, portanto sem condições de dar continuidade aos serviços.
A prefeitura chamou a segunda colocada no processo de licitação, a Setep, mas também essa não quis aceitar a obra.
Quando o prefeito interino, Toni Duarte, esteve no Ministério das Cidades, em Brasília, discutiu o assunto com o ministro e obteve a garantia de que os recursos continuam disponíveis e caberia à prefeitura encontrar uma saída para possibilitar a continuidade dos trabalhos.
A obra será dividida em lotes para que
tenha continuidade
Uma vez que a dificuldade é encontrar uma empresa que toque o serviço, a sugestão seria de que a obra fosse dividida em lotes, para que empresas menores – já que quase todas as grandes estão quebradas – assumam.
É justamente isso que a prefeitura tenta agora viabilizar. Para começar, será necessário fazer a divisão do projeto e para isso precisa contratar uma empresa especializada. Essa semana o assunto foi colocado na mesa das discussões da Secretaria do Planejamento.
Já foi feito 30% da obra
O secretário Jorge Raineski observa que uma vez dividindo em lotes, mesmo empresas de Lages terão condições de entrar na licitação. Cerca de 30% do total da obra já foram executadas pela Sulcatarinense. Segundo o secretário, a parte mais difícil e complicada já está feita, que seria a base. Com a estrutura básica pronta, é mais fácil tocar o restante, segundo o que explica Raineski.
Por exemplo, toda a parte de canalização já foi feita, o que simplifica a execução do restante