Caso do hospital de Bocaina é mais sério do que se imaginava a princípio

 

Noticiava ontem que o relatório da vigilância Sanitária que determinou a interdição do Hospital São José, de Bocaina do Sul, apontava motivos muitos sérios para resultar nessa decisão. E nem é caso de más condições da edificação, mas do tratamento dado aos pacientes. É uma unidade especializada em saúde mental e os internos estariam recebendo maus-tratos. 

 

Matéria do Correio Lageano de hoje comprova que o Ministério Público já está imnvestigando o assunto

 

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Ainda o caso do hospital

 

Ainda com respeito ao fechamento das portas do Hospital São José, de Bocaina do Sul, pessoas ligadas ao governo sustentam que o governador Raimundo Colombo foi ludibriado com relação a situação da unidade.

Desconhecia que pertencia à Cúria Diocesana e por isso determinou o procedimento da realização de convênio para a recuperação da unidade. Por essa razão não foi possível à concretização da obra, mesmo através da prefeitura de Bocaina. Creio que o fato de pertencer à cúria não impediria.

Se isso não fosse permitido o governo do estado também não poderia ter repassado os recursos ao Hospital Nossa Senhora dos Prazeres para várias obras, como o fez.

Este hospital também pertence a uma instituição religiosa: a Congregação da Divida Providência. Segundo lideranças, “algumas das pessoas colocaram o governador na “saia justa” perante a população bocainense e estão usando o fato politicamente, por interesses partidários”.

Contudo, o fato ocorreu: o hospital foi interditado. No dia 31 último, as portas foram fechadas e os pacientes transferidos. No início deste ano, a Vigilância Sanitária do Estado detectou irregularidades no hospital São José e deu um prazo para que a direção fizesse as adequações necessárias, sobre pena de interditar a instituição. A direção pediu ajuda ao Governo do Estado para executar as ações ligadas à infraestrutura do edifício.

No dia 27 de fevereiro, o governador Raimundo Colombo visitou o município e manifestou o desejo de ajudar mediante um pedido feito pela direção. Porém, não contaram a ele que o prédio pertence à Cúria Diocesana. Ressalta-se ainda que o hospital não foi interditado apenas por causa dos problemas no telhado, dizem essas mesmas fontes. Se fosse isso talvez bastasse interditar o andar comprometido pela estrutura. A Vigilância Sanitária constatou outras questões de ordem administrativa que feriam a lei, e os técnicos deram um prazo de um mês para que os pacientes recebessem alta e retornassem aos seus municípios. Vencido o prazo, sem que ocorresse a solução dos problemas, a unidade foi fechada.

Conforme informação que recebi, o governo só poderá ajudar o hospital se o prédio for doado à outra instituição ou entidade que não seja religiosa, como a prefeitura.

 

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