Recuperação das estradas é a dor de cabeça dos prefeitos

 

 

Tem de haver prioridade

 

As chuvas pararam, mas a dor de cabeça dos prefeitos mal começou. Como recuperar as estradas do interior que ficaram intransitáveis?

Em nossa região essa tarefa fica ainda mais complicada, visto que os 18 municípios somam 7.400 quilômetros de estradas, só do interior. Só Cerro Negro tem mais de 230 quilômetros.

Em Lages são 600 quilômetros, e em muitos locais, como em São José do Cerrito é uma terra vermelha que quando molhada gruda nos pneus, impossibilitando o trânsito. Diferente do litoral, onde há uma espécie de areão.

E além do escoamento da produção, os prefeitos se veem obrigados a manter transitável até por conta do transporte escolar. Alguns fazem até 20 quilômetros para buscar um ou dois alunos todos os dias.

 

Portanto, estrada em condições de trafegabilidade é imprescindível. E, enfrentam grandes dificuldades para fazer a manutenção.

Não são mais do que três a quatro municípios que contam hoje com uma cascalheira em funcionamento.

Isso que cada um precisaria no mínimo de três a quatro, em locais estratégicos, para fazer a manutenção das estradas. Há cerda de dois anos os municípios se uniram, fizeram um projeto para a liberação das cascalheiras e enviaram ao governo do Estado.

 

Para atendê-los o governo teria de liberar pouco mais de R$ 200 mil (uma cascalheira por município) e até hoje estão esperando.

Agora, através da Amures, os prefeitos estão novamente se articulando para fazer um plano de recuperação, contratando um geólogo para fazer os projetos de liberação.

 

O problema não está apenas na licença da Fatma, mas no custo do projeto para requerê-lo e a posterior manutenção.

Acho que o governo do estado deveria ver com muito carinho essa questão, pois recentemente ouvimos do secretário de Agricultura de Lages que o custo de recuperação das estradas é de R$ 15 mil o quilômetro. Numa região com tamanha extensão como a serrana, essa é uma questão que tem de ter a prioridade por parte dos governantes. 

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