Na visita de LHS, durante a Festa do Pinhão

 

O discurso está mudando

 

Interessante com está evoluindo para a definição final a aliança do PMDB com o PSD, incluindo o PP. Inicialmente o senador Luiz Henrique foi à imprensa dizer que o PMDB rejeitava a coligação com o PP e ele mesmo estava surpreendido com o índice de rejeição dentro da sigla.

Apostava até que se colocado na convenção, a aliança incluindo o PP, seria rejeitada. Passou-se algum tempo, declarava que a rejeição se referia apenas ao nome do progressista Joares Ponticelli, já que tinha sido autor de várias ações pelas quais conviveu durante boa parte do mandato com a sombra da cassação e  que “delapidaram meu patrimônio pessoal”, sustentava.

 

Em discurso feito aqui mesmo em Lages, observou que aliar-se ao PP era “ressuscitar aquele que nós já derrotamos quatro vezes”, se referindo ao ex-governador Esperidião Amin. Agora, as portas das convenções, vem o senador dizer que a rejeição não é nem contra o partido, nem contra Ponticelli mas, é pensar a eleição geograficamente, com ares de que só a imprensa não havia se dado conta disso.

“Se temos o candidato ao governo da Serra, o vice, do Sul, é preciso buscar uma candidatura ao senador do norte ou oeste”, disse Luiz Henrique, na quarta-feira, quando visitou a Festa do Pinhão.

Até a convenção tudo já terá sido esquecido e, ainda serão capazes de negar que, algum dia, houvesse dito algo diferente.  O senador foi de pouca conversa com a imprensa e, até se entende, em vista do momento delicado por que passa para os ajustes finais.

Foi o presidente do PMDB e vice-governador que contribuiu com a imprensa fornecendo o panorama da situação. Explicou Pinho que na segunda-feira acontece uma reunião da executiva para definir o que conterá na cédula para votação na convenção do dia 29, e os nomes que o partido terá para candidato ao Senado.

Lembra que a convenção transferirá a executiva a responsabilidade de conduzir as negociações para as alianças.

Para isso será formada uma comissão, da qual farão parte os senadores – Luiz Henrique e Maldaner -, o presidente estadual, membros das bancadas estaduais e federal e três prefeitos: Elizeu Mattos (Lages), Vilmar Carelli (Videira) e Ronaldo Carlessi (Turvo). Para Pinho, esses 11 dias (a contar de quarta-feira) que faltam para a convenção, vão parecer um século, tantas serão ainda as conversações aguardadas.

 

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