Avaliação do governo

 

Números e a realidade dos

investimentos do governo

 

Levantamento feito pela imprensa estadual aponta que os investimentos do governo do Estado em estradas e segurança aumentaram desde o ano passado, mas caiu em relação à Saúde e Educação. Setores que o governo Raimundo Colombo prometia serem prioritários. Especialmente a saúde.

Pelos cálculos mostrados foram deixados de investir R$ 174,4 milhões pela base de cálculo do percentual exigido em lei (25% em educação e 12% em saúde), apenas em 2012. 

Pode até que a distribuição dos recursos tenha apontado essa disparidade, mas, a própria população reconhece que nossas estradas precisavam mesmo de investimentos antes que terminassem tudo em buraco.

 

O governo anterior se ocupou principalmente em levar o asfalto a todos os municípios (muitas cidades não contava com nenhum acesso pavimentando) e a recuperação ficou para depois. Não dá para dizer que fez errado, embora o ideal seria que se ocupasse de ambos. O orçamento apertado não deu alternativa. 

 

A Saúde e educação são dois setores que já têm um percentual da receita garantido, mas com permanentes demandas.

 

A saúde acaba absorvendo toda a receita disponível apenas na manutenção do sistema, deixando muito pouco para melhoria da infraestrutura. Embora se traduzirmos tudo em número acabe por dar o resultado anunciado, na prática a história é outra.

E o governo Colombo só está investindo hoje nas estradas e na segurança – outro setor que aguardava uma melhor atenção do governo – porque conseguiu recursos para tal. Se não fosse os R$ 10 bilhões tomados pelo governo catarinense, não poderia estar recuperando estradas e melhorando as condições da área de segurança (contratação de pessoas e renovação dos equipamentos – veículos e armamentos). E ainda, designar verba para construção e melhorias das unidades hospitalares, continuar reformando e construindo novas escolas.

 

Portanto, acho que é uma visão muito simplista fazer um balanço a partir apenas dos percentuais do bolo orçamentário sem analisar o contexto e necessidades de investimentos.

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