Ainda sobre o caso do Consórcio da Saúde

 

Alguém tem de avisar o Schmuler…

 

Sobre a nota publicada na coluna a respeito da interferência política no Consórcio da Saúde, o presidente atual, prefeito de Bocaina do Sul, Luiz Schmuler enviou esclarecimento dizendo que  “a indicação de uma funcionária ligada a ele, e de sua extrema confiança, com formação e conhecimento da área administrativa, é uma forma de estar mais próximo das necessidades dos pacientes que utilizam o consórcio”. Vejam só a explicação!

Só vem confirmar o que publicamos.

 

Só esperamos que isso não signifique a substituição de Nalú Júlio, uma vez que foi ela, na realidade a grande mentora do consórcio. Schmuler está fazendo da entidade uma extensão da prefeitura de Bocaina do Sul.

 

Consórcio atende a 25 municípios

 

Ninguém lhe avisou que o consórcio da Saúde  ultrapassa o território da Amures, hoje servindo a 25 municípios do estado. E ainda: ele está presidente.

É uma função passageira que não lhe dá o direito de ficar destituindo pessoas ou usando o consórcio como cabide de emprego. 

E não adianta apontar como justificativa de que está reivindicando junto ao prefeito Elizeu Mattos um terreno para a construção de uma sede própria para o consórcio. Não há nada de novo nisso, pois foi a bandeira de pelo menos os últimos cinco presidentes da Amures. 

 

Não tem formação na área

 

O consórcio não precisa de gente de confiança de prefeito nenhum. Precisa de gente eficiente que toque esse trabalho, como já vem ocorrendo. E a pessoa que Schmuler colocou lá não tem nenhuma formação na área.

Daniela Lehman é do setor da educação. Trazê-la para o consórcio foi uma forma de saldar compromisso político já que não pode coloca-la na Secretaria de Educação de Bocaina, uma vez que o cargo está sendo ocupado pela esposa do prefeito: Maria Regiane Schmuler. Será que tamanho nepotismo vai passar batido pelo Ministério Público?

 

Sobre o convênio com o hospital Santa Clara

Luiz Schmuler também deu explicações a respeito do serviço de urgência e emergência  do Hospital São José, cujo convênio não foi renovado pela atual administração.

“Desde janeiro de 2013 estamos em busca de uma solução para resolver o problema, sendo que a última tratativa foi com o Promotor Susin, trocando informações sobre a legalidade de um contrato sem a exigência de licença da vigilância sanitária, na qual o referido promotor,  informou ao prefeito e ao procurador geral do município Heitor Frutuoso, que sem a documentação necessária o município de Bocaina do Sul não pode firmar convênio com o Hospital São José, sendo assim o prefeito estuda a possibilidade e legalidade para na unidade básica de saúde existente instalar o pronto atendimento. Além disso, informa que uma nova unidade de saúde no valor de RS 408.000,00 será construída no centro do município.

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