Edinho está fazendo sucesso com a
ideia de incluir o vinho na cesta básica
Deputado federal Edinho Bez reuniu a imprensa hoje pela manhã para falar sobre seu projeto da inclusão do vinho na cesta básica, disse ele que essa foi a porta de entrada para chegar a uma questão maior que é a redução da carga tributária sobre o vinho.
Nesse aspecto ele tem razão, hoje entrano mercado brasileiro vinhos de 31 países que ganham em comercialização do vinho nacional, porque esse é muito caro, com uma alíquota de impostos que chega a 54%, quando na Argentina e Uruguai a tributação sobre o vinho é de 10% e na Espanha de 20%.
Edinho e o secretário Mushue Hampel seu principal interlocutor em Lages
“A carga tributária derruba a competitividade do vinho brasileiro”, disse ele.
Ontem Edinho esteve em São Joaquim, a convite da Associação Catarinense de Vitivinicultores (são 30 produtores em todo o estado) para falar a respeito. Essa matéria tem lhe rendido espaço na mídia do país inteiro. “Saiu uma nota no jornal O Globo e depois disso já fui procurado por rádios e jornais do país inteiro”, diz ele.
O deputado federal do PMDB acredita que SC tem muito a crescer ainda na produção de vinho. Hoje perde longe para a produção gaúcha e mesmo o Vale do Rio São Francisco também tem aumentado sua produção. Observa que enquanto hoje temos em SC 30 produtores (RS tem mais de mil), só na região de Mendonça, na Argentina, existem 1.200 “bodegas” (vinícolas em castelhano). E 70% da produção do vinho Malbec de lá é vendido no Brasil.
O caso das operadoras de telefonia
O deputado Edinho faz parte da comissão da Câmara que discute a questão da telefonia no Brasil. Ele observa que todo o problema está na questão dos telefones celulares é a falta de antenas. Enquanto a Itália conta com mais de 60 mil instaladas, no Brasil, com toda a sua extensão territorial, dispõem de pouco mais de 50 mil.
A desculpa das operadoras é a demora na aprovação por parte das prefeitura, para os pedidos de autorização para instalação.
Por essa razão, Edinho Bez está entrando com um projeto estabelecendo que os pedidos das operadoras que derem entradas nas prefeituras não podem demorar mais do que 30 dias para receberem parecer.