Hospital de Bocaina tem dívida enorme
Em sua passagem por Bocaina do Sul, quinta-feira, o governador Raimundo Colombo, repassou através do Fundo Social, R$ 500 mil para a reforma do Hospital São José, fazendo com que possa se adequar às normas da Anvisa.
Vigilância interditou a unidade
Só assim poderá voltar a oferecer os serviços de urgência e emergência, setor hoje fechado. O hospital de Bocaina acabou virando campo de disputa entre a atual e a administração anterior.
O prefeito Luiz Carlos Schmuler recusou-se a renovar convênio para permitir o atendimento de emergência e exigiu que fosse destituída a presidente da instituição à época, a ex-prefeita Marta Goss e se promovesse mudança nos estatutos.
Dívida chega a R$ 2 milhões
Mas, segundo o que explica Schmuler, o hospital continua impedido por lei de firmar o convênio porque não dispõe de certidão negativa. Isso porque, essa unidade de saúde tem uma dívida que hoje soma mais de R$ 2 milhões. Impagável, na avaliação de alguns, entre eles o próprio prefeito.
Ele mesmo não entende como ainda está com as portas abertas uma vez que foi inclusive interditado pela Vigilância Sanitária estadual e não dispõe sequer do alvará dos bombeiros.
Complica o convênio para sua
reforma
Convênio com o governo foi assinado semana passada
Confessei ao prefeito minha preocupação com a realização das obras pretendidas, uma vez que não se permitindo a realização de convênio com a prefeitura, também estaria impedido de firmar o convênio com o governo do Estado para receber os R$ 500 mil para a reforma. “É o que também eu quero ver. Se conseguirem fazer o convênio com o estado, então, também a prefeitura poderá fazê-lo para repassar a ajuda para manutenção da emergência”, disse ele.
Se a dívida que o hospital tem hoje foi acumulada ao longo dos anos, como então a administração anterior repassava recursos? indaguei. Ao que ele me respondeu: “eles faziam aditivos em cima de aditivos, mesmo que não fossem legalmente permitido”, informou Schmuler.