Temos aí o primeiro entrave das obras da avenida

 

Relocação das famílias das margens

do Ponte Grande

 

Alguns moradores das margens do Rio Ponte Grande que deverão ser relocados para a construção da avenida, estão protestando. Organizam-se para um ato de protesto, na sexta-feira, em frente à prefeitura.

Eles não aceitam, sobretudo, serem relocados para as casas do conjunto habitacional que será construído na Várzea, pela Caixa. Isso porque são casas geminadas.

 

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Esse é o modelo das moradias, dividem uma parede.

Essas pessoas então jamais morariam em apartamentos? 

 

Terão de residir longe do local que

vivem hoje

 

Outra questão que desagrada às famílias é a relocação para um local distante de onde estão residindo hoje. Entendem que ao invés de um conjunto habitacional, poderiam construir pequenos conjuntos próximo aonde residem hoje.

 

Casas não correspondem ao patrimônio que possuem hoje

 

E também reclamam que alguns levaram anos para construir suas moradias e hoje possuem uma casa boa e até instalações comerciais e lhes será oferecida uma casa de 40 metros quadrados.

 

Reclamações irão atrasar as obras

 

Sabemos que dificilmente, um projeto tão grande como da avenida, dificilmente não ocorram problemas, mas lamentamos porque isso significa emperramento da obra. O ideal é que, pelo menos a grande maioria (senão 100%) fique satisfeita.

 

Para as pessoas que estão ocupando área verde em casas precárias e, que se construiu na maioria, não pode reclamar, mesmo que signifique mudar-se para outro bairro. Especialmente sabendo que receberão tudo de graça.

Já quanto as família que construíram um patrimônio e estão legalizados com a posse do terreno, creio que a lei lhes garante o ressarcimento, uma indenização para que possa construir uma nova moradia do porte da atual.

Mas, quem construiu em área verde….. esse sabia do risco ao construir sobre um terreno que não era seu. Não sei se nesse caso teria a proteção da lei. Se tiver, tem de correr atrás.

 

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As 200 moradias serão construídas nesta área

 

Quanto a possibilidade de, ao invés de um, construir vários pequenos conjuntos, significa um custo, no mínimo dobrado para o reassentamento. Visto que é exigida toda a infraestrutura de arruamento, rede de energia e esgoto, acesso a escola, etc….

Acho difícil que a Caixa aceite a fragmentação do projeto. Se isso for condição para as famílias se mudarem, teremos ai um impasse difícil de resolver.

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