Proposta dos vereadores da situação

 

 

Transferência dos serviços funerários

 

O procurador geral do município, Fabrício Reichert reiterou ontem que não serão alterados os critérios estabelecidos em lei que regulamenta o funcionamento das funerárias em Lages.

Pelo total da população, as seis que estavam operando já excediam o permitido (uma para cada 30 mil habitantes), portanto, a sétima que está atuando por força de liminar, do que depender do  município, fecha suas portas. Independente disso, o secretário do Meio Ambiente, Mushue Hampel, adiantou que já estão sendo estudadas alterações no que tange a legislação e, a intenção seria instalar uma central para acompanhar os plantões e evitar a disputa que vem ocorrendo entre as funerárias.

O assunto foi parar na Câmara essa semana, por parte de um vereador que foi justamente sugerir o que Hampel já tinha anunciou: a instalação dessa central de atendimento administrada pela prefeitura.

Os vereadores Thiago de Oliveira e Anilton Freitas, nessa mesma linha, apresentaram sugestão para que se aproveite a oportunidade em que o assunto está em pauta para acertar com as funerárias o atendimento às famílias carentes. Estabelecendo um número  X de fornecimento de funerais gratuitos para cada uma, “sendo que a prefeitura pagaria o que excedesse a esse número”.

 

Situações vexatórias

 

O objetivo é garantir um mínimo de qualidade ao funeral, uma vez que “a urna fornecida gratuitamente pela prefeitura é tão fina que para mantê-la inteira e o defunto não sair rolando, tem de ser amarrada”, como conta o vereador Chagas que é testemunha ocular, visto que trabalhou nessa área. Além da qualidade da urna, o serviço não oferecia o mínimo de dignidade ao defunto.

O próprio Anilton Freitas presenciou um funeral em que na hora que o caixão foi aberto para as despedidas da família, o corpo estava nu, causando grande constrangimento à família. Transferir o serviço às funerárias não basta, é preciso que se especifique o tipo de funeral deve ser oferecido.

Por que se deixar por conta das funerárias, essas irão buscar na prefeitura o endereço de onde hoje compra as urnas e continuarão amarrando os caixões para que não se desmanchem no caminho.

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