Empreiteiras abandonam obras

 

 

As dores de cabeça do secretário Gabriel

 

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O secretário Regional, Gabriel Ribeiro confessou que tem tido dores de cabeça com algumas empresas que contrataram os serviços e as obras não andam.

Só de ginásio são sete obras em andamento no município. Há casos de empresas que deixam de pagar os funcionários e esses vão embora. Também não hesitam em abandonar a obra levantando acampamento.

 

Dívidas trabalhistas não pagas

 

O secretário chega a defender como alternativas a liberação do pagamento mediante a comprovação da quitação das dívidas trabalhistas. Um dos casos problemáticos é do Cedup Renato Ramos da Silva.

 

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Lá foi feita uma licitação via Florianópolis e venceu uma empresa de São José. Deixou a obra pela metade e foi embora. Mesmo o pouco que fez foi de tão má qualidade que virou um caso de polícia.

A secretaria foi ao Ministério Público, mas a solução se arrasta por anos. Enquanto isso, decidiu-se por uma nova licitação para tocar a reforma da reforma. “Temos também outro problema muito sério na região que é a depredação e vandalismo de escolas”, lamenta o secretário.

 

Escolas depredadas

 

Apenas em um final de semana foram quebrados 38 vidros de uma escola que estava sendo reformada. A escola Cora Batalha, na qual o governo investiu R$ 1,5 milhão para reformar teve todas as paredes pixadas por um rapaz que simplesmente entrou lá no meio da noite.

Trincos quebrados, sanitários estourados (com coisas que jogam dentro dos vasos), são coisas corriqueiras, pois não respeitam o patrimônio público.

“No Colégio industrial ocorreu um assalto em que levaram computadores. O colégio identificou os culpados através das câmeras, mas são todos menores de idade, não podemos fazer? Nada!”, lastima Gabriel.

Nos últimos três anos, conta ele, foram gastos mais de R$ 2 milhões em manutenção de escolas. Embora tenha ai parte da conservação das escolas, ainda é muito dinheiro que poderia ser canalizado para outro fim. 

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