Ainda o caso do Aristiliano Ramos

 

 

Arquiteto contesta proposta

de manutenção do prédio

 

O arquiteto Rogério Macedo ficou revoltado com o posicionamento da promotoria com relação ao caso do Colégio Aristiliano Ramos.

leia o que disse ele:

 

“A demolição da edificação também é uma luta minha e não vou desistir porque um promotor lá do litoral vem aqui opinar sobre nossas coisas e depois vai embora sem se importar com o que aqui ficou”, disse ele.

 

“Então vamos deixar de revitalizar o centro de Lages por birra de uma pessoa?”

 

“Vem sugerir que se utilize o prédio para abrir repartição pública. Há 30 anos já tínhamos parecer contrário a essa possibilidade. Vem totalmente contra a nova concepção de urbanismo e mobilidade urbana.”

 

“Aqueles que lutam contra a demolição do prédio serão cobrados por seus netos por não terem aproveitado a oportunidade para fazer ali uma grande praça para uso da comunidade”.

 

Cita que a praça é um espaço da urbe onde circulam seus atores, que são as pessoas que nela vivem.

 

 

E ainda…..

 

Olivete, não é necessário o processo classico de tombamento, pois a lei orgânica do município o supre (lei cujo prefeito que promulgou na época era o Sr. Colombo). Não existiu nenhum estudo apressado, pois o caso esta sendo analizado a mais de ano e esta embasado em parecer técnico da fundação Cultural de Lages (elaborado pela única pessoa que entende de patrimônio historico e cultural de Lages e que há tempo labora na FCL), da Fundação Catarinense de Cultura e de Engenheiros, peritos do Ministério Público. Um bem protegido segue as mesmas normas de proteção de um tombamento (lembre-se que a lei de que a lei que criou o termo tombamento é posterior, por isso eles usaram o termo protegidos. Consulte o processo junto ao MP e procure as pessoas certas para se interar bem sobre o assunto.

 

Rogerio, evidentemente tu entende de arquitetura, mas de lei e patrimônio historico e cultural não. Então antes de dar palpites vagos, se informe. Você sempre foi contra a preservação de qualquer bem tombado, inclusive não preserva o seu bem que é tombado pelo Estado, será aí a origem de sua raiva? Mas nós, o promotor e o Juiz seguimos a lei, goste você ou não (lembro que há 30 anos como você cita não existiam as referidas leis de proteção, portanto o parecer da não utilização do prédio na época nada tem haver com patrimônio e sim porque o mesmo era usado como educandário). Não se preocupe com os meus netos, pois meus filhos estão orgulhosos de ter uma pai que se preocupa com a preservação da história. Tme dúvida? quer contestar com argumentos técnicos ou legais, use o espaço que a Olivete disponibiliza ou me envie um e-mail:brunoricardo02@gmail.com. Como você vou lutar com unhas e dentes pela preservação, inclusive do teu imóvel próximo ao banco do Brasil do Centro.

Bruno Ricardo

 

brunoricardo02@gmail.com

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