Fecam prepara a II Mobilização

 

Prefeituras vão parar no dia 11

 

A Federação Catarinense de Municípios – FECAM e as 21 Associações de Municípios de Santa Catarina promovem a II Mobilização Estadual de Prefeitos no dia 11 de fevereiro, a partir das 15h, no Centro de Convenções (CentroSul), em Florianópolis. A manifestação acontece junto com o XII Congresso Catarinense de Municípios, marcado para os dias 11, 12 e 13 de fevereiro.

 

A estratégia é paralisar as atividades não essenciais das prefeituras neste dia 11 e com a participação de prefeitos, vice-prefeitos, vereadores, secretários, assessores e servidores públicos municipais promover uma grande concentração no Centrosul. O objetivo é chamar a atenção da sociedade para a força e organização do movimento municipalista catarinense, cobrar dos representantes políticos mudanças de posturas e demonstrar aos governantes, órgãos e poderes a gravidade da situação financeira dos municípios brasileiros que se arrasta a cada dia e se eleva a uma verdadeira incapacidade da gestão municipal.

 

Arrecadação fica concentrada no governo central

 

– A arrecadação tributária nacional alcançou os seus maiores patamares se olharmos a capacidade contributiva do cidadão, sem que este excelente resultado repercuta na receita financeira dos municípios – avalia o diretor de Articulação Institucional da FECAM, Celso Vedana. Destaca que as receitas estão cada vez mais concentradas nas mãos da União e dos Estados, enquanto os municípios têm assumido mais serviços e mais encargos.

– É uma forma dos governantes e lideranças políticas do Estado e da União ouvir as manifestações dos prefeitos sobre as suas dificuldades, anseios e propostas municipalistas e mostrar a caótica e insustentável situação em que se encontram os gestores municipais frente aos compromissos assumidos junto as suas comunidades – afirma Vedana.

 

Qual é o objetivo da mobilização

 

O movimento sugeriu a elevação da partilha dos tributos na proporção de 30% de tudo o que é arrecadado no país aos municípios, uma vez que as seguidas desonerações provocaram uma redução de 20% (Reforma Constitucional de 1988) para apenas 15% (dados da arrecadação tributária nacional ano base 2002).

 

 ANO

1991

2000

2011

Partilha Ideal

União

51,10%

62,30%

60,91%

40%

Estados

29,80%

23,60%

23,77%

30%

Municípios

19,10%

14,10%

16,23%

30%

 

 

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