Era para acontecer em novembro

 

Convenção do PDT ainda em suspenso

 

Após a visita do presidente estadual do PDT Luiz Viegas a Lages, foi formada uma Comissão Eleitoral para dar andamento ao processo visando à realização de convenção, ainda em novembro, para escolha de um novo diretório. Mas acabou não acontecendo e continua o impasse dentro da sigla que está impedindo que avance na sua reorganização.

 

Partido ficou dividido

É que devido aos desencontros ocorridos antes das eleições no ano passado, o PDT de Lages estava dividido entre a Comissão Provisória, liderada por Marcio Ramos e o diretório do partido eleito em convenção extraordinária pelo grupo de Luiz Guazelli. O primeiro grupo apoiou o candidato Antônio Ceron e o segundo, o candidato Elizeu Mattos. Hoje Márcio Ramos já está no PSB e a ala ficou representada pelo ex-presidente do partido, Helder Dotto. Mas Dotto também estava compondo a Comissão Eleitoral montada  sob a orientação do presidente estadual Viegas.

 

Convenções devem sair até 16

de janeiro

 

Pelas informações que nos chega, o diretório estadual quer realizar as convenções até 16 de janeiro e em Lages, o encarregado de realiza-la é o prefeito de Otacílio Costa, Luiz Carlos Xavier (Tio Ligas) que responde pela coordenação regional do partido. A convenção só não aconteceu em novembro porque ainda existem muitas divergências dentro do PDT.

 

Ação ainda corre na justiça

 

Um dos impecílio é a ação que corre na justiça, de reconhecimento do diretório formado através da convenção extraordinária no ano passado e que escolheu Luiz Guazelli como presidente. A realização da convenção em novembro estava condicionada a retirada dessa ação da justiça. Alega-se inclusive que isso impediria legalmente da realização de nova convenção.

 

Quem paga as custas?

O impasse agora é que Guazzelli aceitaria retirar a ação, mas o Márcio Ramos precisaria concordar com isso. Mas o advogado desse último só aceita a retirada se forem pagas as custas da ação.  O advogado de Guazelli, Luiz Carlos Régis, entende que a realização da convenção independe disso. Nessa próxima semana a Comissão Eleitoral composta por representantes de ambas às alas, dentre eles Guazelli, João Lima e Helder Dotto, deve se sentar novamente para ver se chega a um denominar  comum. Se A convenção tiver de ocorrer mesmo até 16 de janeiro não podem perder tempo.

 

Partido pede os cargos na administração

 

O PDT sempre foi um partido que abriga lideranças polêmicas e controversas. E nos proporciona episódios até pitorescos por conta disso. Soube que há cerca de um mês chegou às mãos do prefeito Elizeu Mattos uma carta assinada por Luiz Guazelli, na condição de presidente do partido – embora a legalidade da convenção que o elegeu aguarde ainda o aval da justiça – requerendo os cargos que o PDT detém dentro da nova administração.

 

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É preciso explicar, porém, que Guazelli também lidera a ala que apoiou o coronel Dellajustina a prefeito e o acompanhou quando esse decidiu entrar na campanha de Elizeu Mattos.

 

 

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Mas, após esse episódio, Dellajustina acabou se desfiliando do PDT, portanto o grupo de Guazelli entende que não mais responde pelo partido e o PDT se sente no direito de requerer os cargos que tem na administração e que foram preenchidos por indicação do coronel. Não seriam mais do que cinco ou seis, todos lotados na própria secretaria da Segurança.

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