Balanço do governo

 

Colombo diz que mudou a forma de gestão

 

 

Quinta-feira, o governador Raimundo Colombo aproveitou a realização do balanço dos investimentos feitos na Serra, para também prestar contas aos lageanos que apostaram nele, elegendo-o governador (teve mais de 90% dos votos dos eleitores locais). Abriu seu pronunciamento dizendo da sua grande agonia no primeiro e segundo anos de administração quando aqui vinha, por sentir que seu governo não deslanchava.

Conta que tinha até vergonha por não ter concretizado a obra que desejava iniciar já no primeiro dia de seu governo: dotar Lages de um grande hospital. Aliás, uma promessa de campanha e assunto polêmico no campo adversário. Nesse período, diz, estava concentrado na busca de recursos.

 

E, finalmente, no terceiro ano conseguiu os R$ 10 bilhões, dos quais apenas R$ 800 milhões foram utilizados até agora. Com isso, as ações governamentais passam a ganhar velocidade. Basta ver que em menos de 15 dias esteve duas vezes em Lages assinando convênios, distribuindo recursos e aprovando obras. Atos como esse se repetem em todo o estado.

Mas, segundo Colombo, para administrar os recursos foi preciso aperfeiçoar a gestão e planejar. São tantos os atos realizados em toda SC que se não for bem administrados muita coisa acaba desaparecendo nas gavetas da burocracia. A demanda é tão grande que se não houver controle eficaz, os convênios e projetos deixam de acontecer. “A assinatura do convênio não significa garantia de que a obra será feita”, citou Colombo, lembrando que é preciso dar andamento ao processo para que isso ocorra.

 

Balanço nas segundas-feiras

É assim que toda a segunda-feira, Colombo passa o dia com seu pessoal de gabinete e secretários fazendo um balanço da semana anterior. Todos os convênios assinados e atos administrativos são relacionados e estabelecidos os próximos passos para sua efetivação, assim como os prazos para execução. “Nós mudamos radicalmente o sistema de gestão do governo”, disse, plagiando o prefeito Elizeu no que diz respeito às obras do governo que hoje têm de ter “começo, meio e fim”.  

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